Sempre quis saber se um instrumento calibrado no Brasil tem rastreabilidade metrologia fora do pa¨ªs? Ou como funcionam as normas que garantem a rastreabilidade? Confira o artigo escrito por Ana Tuane Pereira Dias, especialista do Laborat¨®rio de Metrologia da NOVUS, e tire todas suas d¨²vidas!

O que ¨¦ rastreabilidade metrol¨®gica?

A rastreabilidade metrol¨®gica ¨¦ a propriedade do resultado de uma medi??o de valor com um padr?o relacionado a refer¨ºncias estabelecidas, geralmente a padr?es nacionais ou internacionais, atrav¨¦s de uma cadeia cont¨ªnua de compara??es.

Outros elementos necess¨¢rios para a rastreabilidade metrol¨®gica s?o: a incerteza de medi??o, um procedimento de medi??o, uma compet¨ºncia t¨¦cnica reconhecida, a rastreabilidade metrol¨®gica ao SI e intervalos entre calibra??es.

Mas como saber se o laborat¨®rio segue regras padronizadas?

A rastreabilidade metrol¨®gica est¨¢ associada com o padr?o do laborat¨®rio – que ¨¦ comparado com o do cliente –? n?o precisando de acredita??o para emitir certificados com rastreabilidade. Mas se o laborat¨®rio for acreditado pela CGCRE (Coordena??o Geral de Acredita??o do Inmetro) e emitir certificados com rastreabilidade RBC (Rede Brasileira de Calibra??o), os padr?es do laborat¨®rio precisam possuir rastreabilidade de outros laborat¨®rios que tamb¨¦m possuam acredita??o.

Para que os laborat¨®rios obtenham o selo RBC e emitirem o certificado com rastreabilidade RBC, precisam adotar metodologias seguindo padr?es internacionais da ISO/IEC 17025, e passar por auditorias da CGCRE a cada dois anos, para comprovar que a documenta??o est¨¢ sendo corretamente seguida.

Seguindo as normas e documenta??es da CGCRE, os laborat¨®rios de metrologia garantem que est?o utilizando os mesmos processos de calibra??o que todo o mundo utiliza, sendo feita uma padroniza??o dos laborat¨®rios acreditados RBC. O que muda de um laborat¨®rio para outro s?o os procedimentos internos, por¨¦m, eles s?o regidos por documentos internacionais.

Outro benef¨ªcio da rastreabilidade RBC ¨¦ a qualidade no produto final pois, para estar de acordo com as normas, os laborat¨®rios precisam apresentar um sistema de gest?o da qualidade que garante os bons resultados.

A calibra??o feita em laborat¨®rios do Brasil ¨¦ v¨¢lida para outros pa¨ªses que possuem os mesmos processos, com a ¨²nica diferen?a do ¨®rg?o regulamentador. O mesmo vale para que calibra??es feitas fora do Brasil posam ser v¨¢lidas no pa¨ªs, com base nos acordos entre organiza??es regulamentadoras. Importante lembrar que isso vale para laborat¨®rios acreditados na CGCRE.

O Inmetro ¨¦ membro da ILAC, uma coopera??o internacional que re¨²ne organismos de acredita??o de laborat¨®rios de todo mundo, tendo como parceria a regi?o americana e a regi?o ¨¢sia-Pac¨ªfico. Al¨¦m do ILAC, o Inmetro mantem um contrato de coopera??o com o EA, que ¨¦ o respons¨¢vel pela regulamenta??o e padroniza??o nos pa¨ªses europeus.

O Laborat¨®rio de Metrologia da NOVUS ¨¦ acreditado pela CGCRE para calibra??o conforme ABNT NBR ISO/IEC 17025 sob o n¨²mero CAL 0455. Esta ¨¦ a garantia que o servi?o que oferecemos segue as mais exigentes regras e padr?es de qualidade internacional. A seguran?a de que o seu produto ir¨¢ atender ¨¤s suas necessidades da melhor forma poss¨ªvel. Solicite agora mesmo um or?amento ao nosso Laborat¨®rio!

Leia tamb¨¦m:

NOVUS oferece a calibra??o de umidade relativa para todos produtos compat¨ªveis

Aprova??o de certificados de calibra??o e limites de erro permiss¨ªveis ¨C uma abordagem por processo

Laborat¨®rio de Metrologia renova acredita??o CGCRE em inovadora auditoria remota

The post Voc¨º conhece a importancia da rastreabilidade metrol¨®gica? appeared first on Novus Blog.

A NOVUS Automation possui dois m¨¦todos para adequar o sinal lido do equipamento a uma resposta ideal esperada pelo usu¨¢rio: a lineariza??o personalizada e a calibra??o customizada. Esses m¨¦todos est?o presentes em alguns produtos da marca NOVUS, mas qual o objetivo de cada um e qual a diferen?a entre eles?

Lineariza??o Personalizada

A lineariza??o personalizada, presente, por exemplo, nos indicadores N1500 e N1540, permite aplicar uma transforma??o linear em um sinal de entrada. Este sinal tem por objetivo gerar um sinal que, por sua vez, representa a grandeza de interesse de forma mais intelig¨ªvel. Um exemplo t¨ªpico ¨¦ receber um sinal 4- 20 mA de um transmissor de n¨ªvel em um tanque com ? c?nico e adaptarmos esse sinal para indicar o volume de ¨¢gua do tanque. Conforme a figura 1, podemos ver que o volume possui uma rela??o com o sinal de n¨ªvel que muda a partir do ponto A.

Com a lineariza??o personalizada, s?o inseridos pontos no equipamento que criam segmentos de reta para conformar o sinal de entrada ¨¤ sa¨ªda esperada. Desta forma, a mudan?a de comportamento a partir do ponto A pode ser ¡°compensada¡± para que o volume indicado apresente sempre o valor correto.

Calibra??o Customizada

A calibra??o customizada ¨¦ aplicada para corrigir diferen?as entre o valor indicado e o valor que esper¨¢vamos que fosse indicado. Atualmente presente no FieldLogger e em alguns produtos em desenvolvimento, tamb¨¦m funciona atrav¨¦s de pares de pontos com o valor indicado e o valor que deveria indicar. Estes, por sua vez, formam segmentos de reta com a fun??o de ajustar a indica??o. ¨¦ uma caracter¨ªstica muito ¨²til em calibra??es e ajustes feitos por laborat¨®rios.

Interessante salientar que a corre??o na indica??o n?o ocorre apenas nos pontos inseridos, mas em toda a faixa de indica??o. Por exemplo, se o usu¨¢rio mede 100,8 ¡ãC ao inv¨¦s de 100,0 ¡ãC, como era o esperado, e insere esse par de pontos na calibra??o customizada, o equipamento passar¨¢ a indicar 100,0 ¡ãC sempre que estiver medindo 100,8 ¡ãC. Essa compensa??o de -0,8 ¡ãC vai se alastrando atrav¨¦s da faixa, tendo seu efeito diminu¨ªdo ¨¤ medida que se afasta dos 100 ¡ãC.

Embora tenham sido idealizados para resolver problemas diferentes, os dois m¨¦todos s?o implementados de maneira parecida, o que ¨¤s vezes possibilita utilizar um no lugar do outro. Contudo, cada um deles possui as caracter¨ªsticas necess¨¢rias para resolver um tipo de problema. ?Saber exatamente qual ¨¦ esse problema possibilita o melhor uso destes recursos.

Al¨¦m da Lineariza??o Personalizada e da Calibra??o Customizada, os produtos NOVUS tipicamente possuem um parametro de offset de usu¨¢rio, que permite o deslocamento da medi??o/indica??o em um n¨ªvel configur¨¢vel. Nesses casos, o deslocamento configurado vale por toda a faixa de medi??o.

Leia tamb¨¦m:

Como foi desenvolvido o sensor de n¨ªvel TL400

Medi??o de n¨ªvel em processos industriais: solu??es novas para desafios complexos

Data logger: o que ¨¦, quem utiliza e como obter calibra??o

The post Lineariza??o Personalizada versus Calibra??o Customizada appeared first on Novus Blog.

Introdu??o

O procedimento de medi??o da press?o est¨¢ amplamente difundido dentro dos processos industriais, abrangendo diversas ¨¢reas, como sider¨²rgica, metal¨²rgica, automobil¨ªstica, meteorol¨®gica, avia??o, entre outras.

A confiabilidade destas medi??es est¨¢ associada ¨¤s quest?es de com¨¦rcio, qualidade, sa¨²de e seguran?a. Desta forma, uma medi??o err?nea pode acarretar desde problemas de qualidade no processo industrial at¨¦ mesmo acidentes fatais. Por isso, as empresas procuram, cada vez mais, formas robustas e confi¨¢veis de monitorar seus processos. Mas para que este monitoramento seja eficaz, n?o basta ter instalado na planta da f¨¢brica v¨¢rios equipamentos e medidores de press?o. ¨¦ necess¨¢rio ter a certeza de que o valor medido pelo instrumento est¨¢ correto. E ¨¦ a¨ª que entra a Metrologia.

Conforme o vocabul¨¢rio internacional de termos fundamentais e gerais da metrologia (VIM), a metrologia ¨¦ ¡°a ci¨ºncia da medi??o¡±, e abrange todos os aspectos que influenciam em um processo de medi??o. Com o processo de globaliza??o da produ??o, a metrologia assume destacada importancia ¨¤ medida que as medi??es est?o presentes em praticamente todos os processos de tomada de decis?o, abrangendo as ¨¢reas industriais, comercial, a sa¨²de e o meio ambiente.

O processo de calibra??o de um medidor de press?o ¨¦ uma atividade complexa e requer o atendimento de diversas exig¨ºncias impostas pelas normas pertinentes. A execu??o da calibra??o compete a laborat¨®rios acreditados pelo Inmetro, ou que, pelo menos, possuam rastreabilidade aos padr?es nacionais.

Defini??es

Press?o: A medi??o de press?o ¨¦ sempre realizada a partir de um valor referencial. Dependendo do referencial utilizado, as modalidades de press?o medida s?o: press?o absoluta, press?o manom¨¦trica, v¨¢cuo e press?o diferencial.

Press?o Absoluta: A press?o absoluta (pabs) ¨¦ a press?o que est¨¢ acima da press?o ¡°zero absoluto¡±.

Press?o Manom¨¦trica (Relativa ou Positiva): A press?o manom¨¦trica ¨¦ um caso especial de medi??o de press?o diferencial, quando a press?o absoluta medida for maior que a press?o atmosf¨¦rica local. A press?o manom¨¦trica avalia o quanto seu valor est¨¢ acima da press?o atmosf¨¦rica local.

pe = pabs ? patm

V¨¢cuo (Press?o Negativa): V¨¢cuo ¨¦ um caso especial de medi??o de press?o diferencial, quando a press?o absoluta medida for menor que a press?o atmosf¨¦rica local. V¨¢cuo avalia o quanto a press?o est¨¢ abaixo da press?o atmosf¨¦rica local.

pe = pabs ? patm

Press?o Diferencial: A diferen?a entre duas press?es p1 e p2 ¨¦ denominada press?o diferencial. Nesta modalidade de press?o o valor da press?o referencial, p1 ou p2, n?o ¨¦ a press?o atmosf¨¦rica local.

p = p₁ ? p₂

Figura 1 – Conceitos b¨¢sicos de press?o

Calibra??o: A calibra??o ¨¦ o conjunto de opera??es que estabelece, sob condi??es especificadas, a rela??o entre os valores indicados no processo de medi??o e os valores correspondentes das grandezas estabelecidos por padr?es.

Erro m¨¢ximo admiss¨ªvel: Valor extremo do erro de medi??o, com respeito a um valor de refer¨ºncia conhecido, admitido por especifica??es ou regulamentos para uma dada medi??o, instrumento de medi??o ou sistema de medi??o.

Erro de histerese: Diferen?a m¨¢xima entre as indica??es crescentes e decrescentes, em qualquer ponto da escala, em uma calibra??o.

Erro de repetibilidade: Diferen?a m¨¢xima entre um n¨²mero consecutivo de indica??es para uma mesma press?o, em iguais condi??es de opera??o, em um mesmo sentido de aplica??o de press?o.

Erro de linearidade: Diferen?a m¨¢xima entre a curva obtida pela m¨¦dia das indica??es crescentes e decrescentes, em uma calibra??o, e a reta te¨®rica do instrumento.

Erro Fiducial: O erro fiducial de um medidor de press?o ¨¦ determinado a partir da rela??o entre o maior erro de medi??o do instrumento pela amplitude de medi??o expressa em percentagem.

Nota: O erro fiducial determina a classe de exatid?o do instrumento sob calibra??o.

Classe de Exatid?o: Classe de instrumentos de medi??o ou de sistemas de medi??o que atendem a requisitos metrol¨®gicos estabelecidos para manter os erros de medi??o ou as incertezas de medi??o instrumentais dentro de limites especificados, sob condi??es de funcionamento especificadas.

Calibra??o ¨C exemplo para man?metro digital

A calibra??o consiste na compara??o entre os valores indicados pelo man?metro que est¨¢ sendo calibrado (LI) e os valores indicados pelo man?metro padr?o (LPT), quando submetidos a mesmos n¨ªveis de press?o (pontos de calibra??o).? Na calibra??o em quest?o, foi utilizado o m¨¦todo de compara??o indireta. A press?o foi gerada por um timoneiro (bomba de press?o hidr¨¢ulica) e os valores indicados pelo man?metro foram comparados com os valores indicados pelo man?metro padr?o.

Dados do man?metro digital calibrado:

Escala: 0 a 10 bar

Resolu??o: 0,01 bar

Classe de exatid?o: A

Erro m¨¢ximo permitido: ¡À 1,0% do valor do fundo da escala

Dados do man?metro digital padr?o:

Escala: 0 a 35 bar

Resolu??o: 0,001 bar

Classe de exatid?o: 5A

Nota: deve ser analisada a rela??o da exatid?o do padr?o e do instrumento a ser calibrado. Para a calibra??o de man?metros digitais, o padr?o deve ter, pelo menos, uma resolu??o quatro vezes melhor do que a do man?metro em calibra??o, conforme NBR 14105-2.

Pontos de calibra??o:

De acordo com a norma NBR 14105-2, um man?metro com classe de exatid?o ¡°A¡± deve ser calibrado, no m¨ªnimo, em 5 pontos e quando existente o ponto zero, o mesmo tamb¨¦m deve ser verificado.

Valores encontrados durante a calibra??o:

Resultados obtidos na calibra??o

Caracter¨ªsticas metrol¨®gicas apresentadas em: (bar)

Caracter¨ªsticas metrol¨®gicas apresentadas em rela??o ¨¤ amplitude da faixa do instrumento: (%)

Analisando os resultados encontrados na calibra??o constata-se que o medidor de press?o est¨¢ apresentando erro m¨¢ximo de indica??o (erro diducial) acima do limite estabelecido para sua classe de exatid?o. O mesmo dever¨¢ ser substitu¨ªdo ou ent?o encaminhado para a assist¨ºncia t¨¦cnica do fabricante para realiza??o de ajuste.

Conclus?o

No exemplo acima, detectou-se que o desvio de medi??o do man?metro estava cerca de 30 % acima do permitido para a sua classe de exatid?o. O impacto deste desvio pode ser extremamente prejudicial ¨¤ qualidade do processo ao qual o man?metro ¨¦ aplicado, al¨¦m disto, dependendo da aplica??o, pode haver comprometimento da seguran?a e integridade dos equipamentos e das pessoas envolvidas no processo.

Isso demonstra a importancia da metrologia dentro dos processos industriais e refor?a a ideia de que n?o basta ter um sistema de monitoramento instalado, ¨¦ necess¨¢rio que os resultados apresentados pelo sistema sejam confi¨¢veis.

Artigo escrito por Fabiano Schneider Boff, Analista de Metrologia da NOVUS.

Refer¨ºncias

NBR14105-2: Medidores de press?o – Parte 2: Medidores digitais de press?o – Requisitos de fabrica??o, classifica??o, ensaios e utiliza??o

Vocabul¨¢rio internacional de termos fundamentais e gerais da metrologia (VIM)

DIMEC/GC-09: Calibra??o de transdutor/transmissor de press?o

DOQ-CGCRE-14: Orienta??o para a realiza??o de calibra??o de medidores digitais de press?o

DOQ-CGCRE-47: Orienta??es para a apresenta??o de certificado de calibra??o de medidores de press?o

Leia tamb¨¦m:

Laborat¨®rio de Metrologia da NOVUS renova acredita??o CGCRE em inovadora auditoria remota

Calibrar instrumentos de medi??o: como ajudar o cliente a pular esta etapa

Voc¨º conhece a importancia da rastreabilidade metrol¨®gica?

The post Medi??o de Press?o e a Metrologia appeared first on Novus Blog.

Um dispositivo comum para diferentes processos de automa??o industrial, data logger ¨¦ essencial para monitorar digitalmente vari¨¢veis e ter registro confi¨¢vel e valid¨¢vel destas ao longo do tempo. Provendo informa??es para entender os parametros de processos, como eles afetam a qualidade e os procedimentos, e, tamb¨¦m, para assegurar a qualidade e padroniza??o dos processos, o registro de dados ¨¦ exigido em muitos segmentos de atua??o.

Data loggers s?o registradores de dados adquiridos de diferentes sensores e transmissores e comumente utilizados em uma grande variedade de segmentos da ind¨²stria e em aplica??es diversas. Sua principal fun??o ¨¦ registrar dados que indicam as vari¨¢veis ambientais ou de um processo onde a exatid?o das grandezas ¨¦ indispens¨¢vel para a manuten??o da qualidade dos processos ou produtos finais.

Quem utiliza data loggers e para qu¨º

A principal aplica??o de data logger ¨¦ exatamente esta: para monitorar temperatura, press?o, umidade e outros parametros em um determinado espa?o e, ao mesmo tempo, prover um hist¨®rico confi¨¢vel das vari¨¢veis para confer¨ºncia e garantia de que normas e regula??es est?o sendo cumpridas.

No ambito dos processos industriais, os registradores de dados s?o indispens¨¢veis para o controle de vari¨¢veis em procedimentos, incluindo, tamb¨¦m, temperatura, press?o e vaz?o. Neste caso, os dados s?o coletados de pontos ou partes espec¨ªficas do processo, e n?o do ambiente.

Em outras situa??es, onde n?o h¨¢ a necessidade de monitoramento ambiental, aplica??es de data loggers atuam na automa??o predial, com monitoramento da efici¨ºncia energ¨¦tica. No setor de log¨ªsitica, os dados registrados pelo data logger servem para a vigilancia de rotas e tempo de deslocamento entre os pontos de transporte.

Data logger para agroneg¨®cio, agricultura e pecu¨¢ria ¨¦ utilizado no monitoramento de umidade do solo, da temperatura e suas varia??es e demais parametros necess¨¢rios para otimizar a ¨¢rea de plantio e a colheita. Na pecu¨¢ria, a temperatura, mais uma vez, ¨¦ a principal vari¨¢vel a ser monitorada e registrada ao longo do tempo j¨¢ que promove conforto t¨¦rmico dos animais e, consequentemente, melhora a qualidade do processo de cria??o dos animais para reprodu??o ou abate.

Aplica??es como esta??es meteorol¨®gicas, inclusive em plantas de gera??o de energia fotovoltaicas, e na ind¨²stria aeroespacial tamb¨¦m s?o comuns. Na ind¨²stria de ¨®leo e g¨¢s, a utiliza??o de um data logger prov¨º dados para registro e an¨¢lise dos po?os, tanques e dutos.

FieldLogger, data logger mais completo da NOVUS, ¨¦ principalmente utilizado em:

• Registro de vari¨¢veis de performance dos equipamentos (chillers, fancoils, filtros) no segmento da sa¨²de
• Registro de vari¨¢veis da caldeira e an¨¢lise de desempenho em hotelaria e na ind¨²stria qu¨ªmica
• Monitoramento de temperatura, press?o, n¨ªvel, vaz?o, etc avalia??o de limpeza de filtros em saneamento
• Supervis?o e monitoramento de sinais de entrada em frigor¨ªficos
• Registro e monitoramento de temperatura de mancais, estator, rotor e outros pontos em distribui??o de energia
• Qualifica??o para a realiza??o de estudos em fornos ou estufas para estudos de estabilidade e homogeneidade t¨¦rmica.
• Comprova??o de curvas de tratamento t¨¦rmico em fornos industriais
• Compila??o de dados e gera??o de relat¨®rios com alta taxa de amostragem e precis?o em farmac¨ºuticas,
• Concentrador de dados com backup dos registros e integra??o com sistemas legados em warehouses, atendendo as demandas de ¨®rg?os certificadores.

Data logger calibrado para farmac¨ºuticas, laborat¨®rios industriais e ambientes hospitalares

Nos ambientes hospitalares e de pesquisa cient¨ªfica, os registradores armazenam dados fisiol¨®gicos para an¨¢lise, como batimentos card¨ªacos e atividade cerebral, parametros importantes para estudos e ensaios.

O monitoramento ambiental em farmac¨ºuticas, laborat¨®rios, ambientes hospitalares e em warehouses de armazenamento de medicamentos e termol¨¢beis ¨¦ fundamental para atestar a viabilidade e qualidade de tudo que ¨¦ oriundo das atividades no local. H¨¢ normativas, padr?es de qualidade, qualifica??es e regulamenta??es que devem ser seguidas conforme o tipo de atividade exercida e ou o tipo de produto manipulado no ambiente.

A exatid?o dos dados adquiridos periodicamente e armazenados com seguran?a prov¨º a confian?a necess¨¢ria para as auditorias e a manuten??o das atividades no local. Portanto, um registrador como o FieldLogger ¨¦ o registrador de dados mais indicado para estas aplica??es.

Al¨¦m de ser um excelente data logger para ind¨²stria farmac¨ºutica, a fabricante NOVUS possui seu pr¨®prio Laborat¨®rio de Metrologia, possibilitando que o dispositivo seja entregue j¨¢ com calibra??o customizada conforme as normas de opera??o do cliente.

Assim, o FieldLogger preenche perfeitamente a demanda de data logger com certificado de calibra??o emitido por laborat¨®rio da Rede Brasileira de Calibra??o (RBC). A calibra??o peri¨®dica de registradores de dados tamb¨¦m ¨¦ feita pela equipe especializada do Laborat¨®rio de Metrologia NOVUS nas instala??es do cliente ou no pr¨®prio laborat¨®rio.

Leia mais:

Monitoramento e Registro Confi¨¢vel, um guia para registro de dados

Armazenamento de medicamentos: intelig¨ºncia no monitoramento em log¨ªstica farmac¨ºutica

Empresa do Canad¨¢ prov¨º a valida??o de instrumento e medidor de vaz?o com data logger NOVUS?

The post Data logger: o que ¨¦, quem utiliza e como obter calibra??o appeared first on Novus Blog.

Garantir informa??es precisas e exatas na qualifica??o t¨¦rmica depende de alguns fatores, inclusive a confiabilidade dos equipamentos utilizados e da calibra??o a que estes s?o submetidos periodicamente. Normas e diretrizes para controle de qualidade s?o exigentes e conduzir os processos de qualifica??o de maneira adequada assegura a continuidade em armaz¨¦ns farmac¨ºuticos e camaras frias.

Os parametros referentes ¨¤ efici¨ºncia do controle de temperatura s?o determinados pela RDC 430, resolu??o da Anvisa que confere boas pr¨¢ticas para transporte, distribui??o e armazenagem de medicamentos. Est?o descritos nesta resolu??o os pontos essenciais para que se atinja o padr?o de excel¨ºncia para atua??o neste segmento.

A Resolu??o da Diretoria Colegiada RDC 430 prev¨º a obrigatoriedade da qualifica??o t¨¦rmica de equipamentos, instala??es e transportes, especialmente para medicamentos termol¨¢beis.

Qualifica??o t¨¦rmica e calibra??o confi¨¢vel

A qualifica??o t¨¦rmica ¨¦ parte da comprova??o da garantia de conserva??o e viabilidade de termol¨¢beis at¨¦ o fim da cadeia de distribui??o e armazenamento. ¨¦ de suma importancia que os produtos mantenham as condi??es adequadas para sua efic¨¢cia, reduzindo perdas. Realiz¨¢-la parece complexo, mas h¨¢ uma solu??o capaz de viabilizar este processo de maneira mais r¨¢pida e ainda confi¨¢vel e assertiva.

Quando a temperatura ¨¦ um dos principais fatores de conserva??o, a qualifica??o t¨¦rmica deve atestar que camaras refrigeradas, freezers, geladeiras, refrigeradores e outros equipamentos estejam em pleno funcionamento. A temperatura precisa ser mantida dentro do padr?o estabelecido pelo fabricante para o fim a que se destina o equipamento.

A calibra??o dos instrumentos para qualifica??o t¨¦rmica ¨¦ fundamental para garantir a confiabilidade dos dados coletados. A exig¨ºncia ¨¦ que esta calibra??o seja feita periodicamente j¨¢ que mesmo os mais confi¨¢veis sensores possam apresentar varia??o no desempenho com o passar do tempo.

A maleta de sensores para qualifica??o t¨¦rmica NCase ¨¦ um equipamento completo com a garantia de calibra??o do Laborat¨®rio de Metrologia NOVUS, acreditado pela CGCRE [Calibra??o ABNT NBR ISO/IEC 17025 CAL 0455]. Al¨¦m da calibra??o pr¨¦via ¨¤ entrega do novo equipamento, a equipe est¨¢ apta a realizar o servi?o periodicamente.

Saiba mais sobre qualifica??o t¨¦rmica confi¨¢vel

Leia tamb¨¦m:

10 passos para ter uma f¨¢brica de alta efici¨ºncia

Linha de SSR da NOVUS tem certifica??o da Underwriters Laboratories

NOVUS amplia ranges de transmissor de ultra baixa press?o diferencial ideal para salas limpas

The post Como fazer qualifica??o t¨¦rmica com calibra??o acreditada pela CGCRE, uma divis?o do INMETRO appeared first on Novus Blog.

Oferecer qualidade e valor envolve uma s¨¦rie de conceitos. Quando se fala em um forno ou estufa industrial, ¨¦ poss¨ªvel orientar-se para a qualidade no processo de fabrica??o, na escolha dos insumos, na gest?o da m?o de obra, na robustez do projeto, na tecnologia dos instrumentos e acess¨®rios embutidos no equipamento. Mas se h¨¢ um diferencial raro e, ao mesmo tempo, de alto valor ¨¦ entregar comodidade. Que tal dispensar o cliente do trabalho de contratar a calibra??o de instrumentos de estufa ap¨®s receber o equipamento?

Considerando a alta concorr¨ºncia no mercado de estufas industriais e estufas de laborat¨®rio, a comodidade ¨¦ uma grande aliada da qualidade. O valor percebido por um potencial cliente est¨¢ atrelado a diversos fatores, incluindo n?o precisar se preocupar em buscar a calibra??o de controladores de temperatura e umidade depois de receber o equipamento em suas instala??es.

Calibrar instrumentos de medi??o ¨¦ uma das especialidades do Laborat¨®rio de Metrologia NOVUS, que atende uma variedade de demandas de calibra??o. Assim, controladores para estufas e fornos podem sair de f¨¢brica com certificado de acredita??o CGCRE, uma divis?o do INMETRO.

INMETRO ¨¦ o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia, ¨®rg?o brasileiro regulat¨®rio conveniado com ¨®rg?os internacionais, que ¨¦ signat¨¢rio dos acordos de reconhecimento m¨²tuo da International Laboratory Accreditation Cooperation (ILAC), da Interamerican Accreditation Cooperation (IAAC) e International Accreditation Forum (IAF).

Controlador com calibra??o acreditada

Al¨¦m do algoritmo PID de reputa??o invej¨¢vel e do design moderno que combina com a tecnologia confi¨¢vel, os controladores da NOVUS s?o tamb¨¦m muito f¨¢ceis de usar e instalar. Todos os detalhes destas caracter¨ªsticas podem ser aprofundados neste artigo ou mesmo em uma an¨¢lise t¨¦cnica nesta p¨¢gina.

Para al¨¦m das vantagens mais percept¨ªveis pelo cliente, as aplica??es mais exigentes tamb¨¦m se beneficiam da confian?a atrelada ¨¤ calibra??o com acredita??o da CGCRE. Instala??es onde precis?o e exatid?o s?o de extrema importancia para a continuidade da opera??o buscam a confiabilidade acima de tudo. Assim, a calibra??o acreditada ¨¦ essencial e, na maioria dos casos, vital para o cumprimento de normas e verifica??es de ¨®rg?os reguladores.

Um equipamento que j¨¢ cumpriu etapas de verifica??o e certifica??o de desempenho de antes mesmo de chegar em seu local de atua??o garante ao cliente que ele poder¨¢ colocar a m¨¢quina em uso assim que for entregue. Economiza-se, assim, todo o esfor?o e tempo de buscar calibra??o ap¨®s a compra.

Entre em contato para entender como adquirir controladores de temperatura com calibra??o acreditada.

Quem pode fazer a calibra??o de estufas e instrumentos?

Parte da Rede Brasileira de Calibra??o, o Laborat¨®rio de Metrologia NOVUS est¨¢ apto e possui uma estrutura de alto n¨ªvel, al¨¦m de somar anos de experi¨ºncia em como calibrar estufas e instrumentos para diferentes aplica??es. ¨¦ uma institui??o refer¨ºncia para organismos de acredita??o nas Am¨¦ricas e possui acordos de reconhecimento m¨²tuo com ¨®rg?os internacionais equivalentes.

Acreditado pela CGECRE, o Laborat¨®rio de Metrologia pode fazer a calibra??o de instrumentos como controladores, transmissores e outros e tem sua capacidade reconhecida pela ILAC, International Laboratory Accreditation Cooperation.

Entre em contato e receba uma cota??o de servi?os de calibra??o para os controladores de temperatura.

Leia mais:

Economia em fornos e estufas: o que deve fazer parte da conta

Fornos e estufas industriais de qualidade possuem esta caracter¨ªstica indispens¨¢vel

Mercado de m¨¢quinas industriais tem perspectiva otimista para os pr¨®ximos anos

The post Calibrar instrumentos de medi??o: como ajudar o cliente a pular esta etapa appeared first on Novus Blog.

Realizada a cada dois anos, na ¨²ltima semana de outubro o Laborat¨®rio de Metrologia da NOVUS passou pela auditoria para renovar a acredita??o da CGCRE (Coordena??o Geral de Acredita??o do Inmetro). Nesta edi??o o laborat¨®rio atingiu um ¨ªndice de ader¨ºncia aos requisitos da norma 93% maior em rela??o a avalia??o de 2015, performance que mostra a evolu??o da equipe especializada. A acredita??o constitui a express?o formal do reconhecimento de sua compet¨ºncia para realizar atividades de calibra??o, conforme Escopo de Acredita??o.

Avalia??o essencial para manter a oferta de servi?os de metrologia, o resultado atesta a conformidade dos procedimentos realizados pelo laborat¨®rio, a rastreabilidade das medi??es, a compet¨ºncia das pessoas e a consist¨ºncia do sistema de gest?o. A aprova??o com ¨ªndices superiores aos anteriores t¨ºm se refletido no excelente ¨ªndice de satisfa??o dos clientes.

Auditoria remota em metrologia

A auditoria finalizada recentemente foi a primeira realizada de forma remota pela equipe da CGCRE no Laborat¨®rio da NOVUS e envolveu toda a equipe deste setor juntamente com colaboradores das ¨¢reas de Qualidade, RH, TI e Comercial.

De acordo com Welington Silva, Gerente de Metrologia da NOVUS, ¡°Manter a acredita??o junto a CGCRE ¨¦ a garantia de atendimento aos requisitos gerais para a compet¨ºncia de laborat¨®rios de ensaio e calibra??o, conforme a norma ABNT NBR ISO/IEC 17025:2017.¡±

A acredita??o pelo ¨®rg?o torna os servi?os oferecidos pelo laborat¨®rio reconhecidos e v¨¢lidos em todo o territ¨®rio nacional e em mais de 70 pa¨ªses pelo mundo. A NOVUS ¨¦ acreditada pela? CGCRE, que ¨¦ Signat¨¢ria dos Acordos de Reconhecimento M¨²tuo da International Laboratory Accreditation Cooperation (ILAC), da Interamerican Accreditation Cooperation (IAAC) e International Accreditation Forum (IAF).

Conhe?a o Laborat¨®rio:

Clique aqui para saber mais sobre os Servi?os de Metrologia oferecidos pela NOVUS.

Leia tamb¨¦m:

Da Mesopotamia para a mesa de bar: conhe?a um pouco da hist¨®ria da cerveja

Aprova??o de certificados de calibra??o e limites de erro permiss¨ªveis ¨C uma abordagem por processo

Mitos e Verdades sobre a Ind¨²stria 4.0

Pizza no ponto certo: conhe?a a hist¨®ria do fabricante de fornos que adotou solu??es NOVUS

The post Laborat¨®rio de Metrologia da NOVUS renova acredita??o CGCRE em inovadora auditoria remota appeared first on Novus Blog.

N?o ¨¦ raro encontrar no meio da Qualidade ou Instrumenta??o quem se preocupe muito com o certificado de calibra??o, ou com a calibra??o que est¨¢ vencendo em determinada data, sempre com o foco de passar em alguma avalia??o ou auditoria. Mas ser¨¢ que apenas o certificado de calibra??o garante a confiabilidade do processo?

N?o teremos aqui a pretens?o de tornar a resposta para esta pergunta num simples ¡°sim¡± ou ¡°n?o¡±, mas levar a uma abordagem que possa direcionar o leitor a um caminho mais seguro na busca pela resposta.

Em alguns casos nos deparamos com a situa??o de somente pensar em calibra??o dos instrumentos quando estamos pr¨®ximos de um processo de auditoria, seja por um cliente ou por um ¨®rg?o certificador. Apenas o certificado de calibra??o sem uma an¨¢lise mais sist¨ºmica n?o assegura a adequa??o a um processo de avalia??o, t?o pouco assegura um n¨ªvel de qualidade elevado ao seu produto. Certifica apenas que seu equipamento foi comparado contra um padr?o de refer¨ºncia.

A correta aplica??o de t¨¦cnicas estat¨ªsticas e uma an¨¢lise baseada em normas podem ajudar a tornar a metrologia um gerador de receitas para a empresa. Nisso a metrologia contribui muito, dando confiabilidade, economia e velocidade ao seu processo, atrav¨¦s da queda de retrabalho, evitando perdas de mat¨¦ria prima e elevando o n¨ªvel de qualidade percebida pelo seu cliente.

Em outro aspecto, agora olhando para os ativos da empresa, a calibra??o garante a rentabilidade e produtividade, aumento da vida ¨²til do parque produtivo, com maior volume de horas de produ??o por m¨¢quina e menor volume de estoque de pe?as de reposi??o.

Passo a passo

Para obter ¨ºxito nesta empreitada, ¨¦ necess¨¢rio que se cumpra uma s¨¦rie de etapas para estabelecer um plano metrol¨®gico consistente e que ir¨¢ dar cal?o para o plano de calibra??es.

No primeiro momento precisamos verificar qual ¨¦ o tamanho do parque de instrumentos que temos por ¨¢rea e deles definir quais s?o impactantes no processo, seja por criticidade na qualidade final do produto, por alguma exig¨ºncia normativa ou ainda por redu??o de custos ou desperd¨ªcios. Todos os equipamentos que constarem do plano metrol¨®gico dever?o ser submetidos ¨¤ calibra??o peri¨®dica. A figura a seguir mostra um exemplo de tabela para se montar um plano metrol¨®gico.

Imagem 1 ¨C Exemplo de plano metrol¨®gico

Como se nota, ¨¦ necess¨¢rio que se levante criteriosamente cada equipamento do processo.

Feito o levantamento passa-se a descrever a unidade de medida envolvida e a resolu??o (divis?o de leitura) do instrumento, ap¨®s ¨¦ preciso que se estude em conjunto com a engenharia de processo ou com a ger¨ºncia de produ??o, o quanto cada etapa produtiva possui de tolerancia, o que se traduz na verdade em o quanto o processo produtivo pode variar sem causar problemas no produto, queda de qualidade ou perda de mat¨¦ria prima/retrabalho.

Esta etapa ¨¦ a mais complexa e demorada, pois exige muito alinhamento entre os departamentos da organiza??o, um bom n¨ªvel de entendimento do objetivo que se pretende alcan?ar e uma abordagem criteriosa para cada caso.

Existem equipamentos que servem a diversos processos dentro de uma empresa, como no caso de medi??o de temperatura por exemplo. Tomando como base uma ind¨²stria de alimentos, um term?metro pode servir para monitorar um circuito de refrigera??o em compressores de am?nia e outro term?metro de mesma capacidade pode ser usado para monitorar a temperatura do produto acabado. Ou em um processo de produ??o de f¨¢rmacos pode-se monitorar a press?o de uma linha de l¨ªquidos e um man?metro semelhante para monitorar a press?o de uma autoclave no processo de higieniza??o de insumos.

Vemos que s?o instrumentos semelhantes, mas que est?o sendo usados em processos muito distintos. Como adotar um ¨²nico campo de tolerancia neste caso?

Podem-se seguir dois caminhos: criar tolerancias por processos, ou adotar a tolerancia do processo mais criterioso.

No primeiro caso, tem-se um resultado mais pr¨®ximo da realidade de cada equipamento, por¨¦m o volume de documentos e informa??es tratadas ¨¦ muito maior, o que pode levar a desencontros entre o que est¨¢ descrito no plano e o que realmente se verifica na pr¨¢tica do processo. J¨¢ no segundo caso, adotando tolerancias por processo mais critico, o volume de informa??es descritas ¨¦ sensivelmente menor, mas corre-se o risco de se estreitar tanto o crit¨¦rio que ir¨¢ prejudicar a an¨¢lise de um processo um pouco mais grosseiro.

Como se v¨º, n?o ¨¦ tarefa para apenas uma pessoa nem para apenas um departamento da empresa, ¨¦ necess¨¢ria uma abordagem mais abrangente e hol¨ªstica do processo.

Vencida esta etapa, passe-se a tratar os dados colhidos para se chegar ao campo de tolerancias, que nada mais ¨¦ do que a amplitude total da tolerancia de processo e que servir¨¢ de base para a pr¨®xima tarefa, que ¨¦ a determina??o do limite de erro permiss¨ªvel.

Tomando como base a tabela anterior, vamos analisar o caso que se refere ao term?metro.

Para o efeito de exemplo tomamos como referencia que este term?metro opera em um processo de medi??o com valor de 120¡ãC e que a tolerancia do processo ¨¦ de ¡À 5¡ãC.

Passamos ent?o a adotar 1/3 da tolerancia do processo (amplitude) para determinar o limite de erro permiss¨ªvel:

Encontrado o valor de limite de erro permiss¨ªvel, este servira de parametro para a compara??o com o resultado da medi??o expresso no certificado de calibra??o do equipamento que ¨¦ a soma do valor de erro encontrado no processo de medi??o mais a incerteza de medi??o atribu¨ªda a este mesmo processo.

Se o valor do resultado da medi??o for menor ou igual ao limite de erro permiss¨ªvel o certificado de calibra??o est¨¢ aprovado e por consequ¨ºncia o equipamento pode ser liberado para uso no processo.

No caso de o resultado da medi??o estar maior que o limite de erro permiss¨ªvel, o equipamento deve ser levado ao ajuste para corrigir o erro de leitura e poder atender corretamente a necessidade do processo em que atua. A opera??o de ajuste nem sempre ¨¦ executada por laborat¨®rio de metrologia, sendo muitas vezes recomendado que o pr¨®prio fabricante proceda com o ajuste, assegurando os n¨ªveis de exatid?o requeridos conforme especifica??o de f¨¢brica ou em casos mais extremos ¨¦ indicada uma interven??o de reparo pelo mesmo fabricante para colocar o equipamento de medi??o novamente em conformidade.

Conclus?o:

Em linhas gerais, executando alguns dos passos aqui expostos, consegue-se demonstrar nas avalia??es de clientes e organismos certificadores uma consist¨ºncia no plano metrol¨®gico que vai muito al¨¦m de mostrar apenas o certificado de calibra??o, pois se leva em conta a aplica??o do equipamento de medi??o e o processo ao qual o mesmo est¨¢ inserido.

Complementando esta sistem¨¢tica, ¨¦ bastante recomend¨¢vel que se implante a norma ABNT NBR ISO 10012:2004, que versa sobre requisitos gen¨¦ricos e fornece orienta??o para a gest?o de processos de medi??o e comprova??o metrol¨®gica de equipamento de medi??o usado para dar suporte e demonstrar conformidade com requisitos metrol¨®gicos. Ela especifica requisitos de gest?o da qualidade de um sistema de gest?o de medi??o que pode ser usado por uma organiza??o que executa medi??es como parte de um sistema de gest?o global, e para assegurar que os requisitos metrol¨®gicos s?o atendidos.

Quer saber mais sobre calibra??o de produtos? Conhe?a o Laborat¨®rio de Metrologia NOVUS.

The post Aprova??o de certificados de calibra??o e limites de erro permiss¨ªveis ¨C uma abordagem por processo appeared first on Novus Blog.

Um dos mais importantes hospitais do sul do pa¨ªs, o Hospital de Cl¨ªnicas de Porto Alegre ¨¦ uma institui??o p¨²blica e universit¨¢ria que atende cerca de 60 diferentes especialidades. Ocupando uma ¨¢rea de 182 mil metros quadrados, o Cl¨ªnicas – como ¨¦ conhecido pelos porto-alegrenses – tamb¨¦m possui unidades de quimioterapia, radioterapia, hemodi¨¢lise, consult¨®rios ambulatoriais consult¨®rios ambulatoriais, farm¨¢cia, entre outros locais para atendimento.

Vinculado academicamente ¨¤ Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), o HCPA ¨¦ um polo de produ??o e dissemina??o de conhecimentos e de inova??o, sendo reconhecido no cen¨¢rio cient¨ªfico nacional e internacional. Atualmente, a institui??o conta com mais de seis mil funcion¨¢rios, 352 professores e 560 m¨¦dicos residentes. Tendo como um de seus principais compromissos a manuten??o de padr?es internacionais de qualidade e seguran?a e buscando tamb¨¦m maior efici¨ºncia, produtividade e conforto nas instala??es hospitalares, o Cl¨ªnicas automatizou suas instala??es, desde a otimiza??o da caldeira e instala??es el¨¦tricas at¨¦ o controle de temperatura em ambientes de armazenamento de hemoderivados e medicamentos.

Como isso foi feito?

Por se tratar de um ¨®rg?o p¨²blico, a empresa respons¨¢vel pela implanta??o do sistema foi escolhida atrav¨¦s de licita??o, e foi assim que se iniciou a parceria entre a NOVUS Produtos Eletr?nicos e o Hospital de Cl¨ªnicas de Porto Alegre. Vale salientar a atua??o da JMD Produtos Eletr?nicos na elabora??o e encaminhamento deste projeto ¨C a JMD ¨¦ representante exclusiva da NOVUS no Rio Grande do Sul.

Com este projeto foi poss¨ªvel n?o apenas economizar energia e melhorar o desempenho dos processos do hospital, mas monitorar os equipamentos e registros de grandezas diversas de forma segura e confi¨¢vel.

Atrav¨¦s da solu??o implantada, ¨¦ poss¨ªvel realizar o controle remoto e em tempo real de toda a parte el¨¦trica do Hospital de Cl¨ªnicas, tais como geradores, transformadores, disjuntores e rel¨¦s inteligentes. Consegue-se, ainda, monitorar as caldeiras e a temperatura da ¨¢gua utilizada na hotelaria, lavanderia, banheiros e demais depend¨ºncias ¨C o m¨®dulo para aquisi??o de dados FieldLogger ajuda a encontrar falhas nessa estrutura, evitando danos maiores. Al¨¦m disso, foi instalado um sistema para registrar o volume nos reservat¨®rios e caixas d¡¯¨¢gua e controlar as bombas atrav¨¦s de CLPs, o que garantir¨¢ balanceamento e maior vida ¨²til destes equipamentos. Outro setor que foi automatizado foi a lavanderia, onde se otimizou a efici¨ºncia das lavadoras, levando-se em conta a umidade das pe?as lavadas, para t¨¦rmino de processo e n?o apenas tempo.

Entretanto, ¨¦ no que tange a cadeia do frio que os benef¨ªcios da automatiza??o do Hospital de Cl¨ªnicas s?o mais importantes. Controlar e monitorar a temperatura de freezers e geladeiras que armazenam medicamentos, hemoderivados, ¨®rg?os e peles, assim como de laborat¨®rios, ¨¦ fundamental e garante o cumprimento as normas dos ¨®rg?os de fiscaliza??o de sa¨²de.

Data loggers podem garantir que a temperatura durante a armazenagem n?o prejudique o estoque, e indicadores e controladores de temperatura, como N1500, N1200 e N322, podem ser utilizados para um controle preciso e j¨¢ informando seus valores medidos para o supervis¨®rio, via comunica??o serial.

Sistemas que permitam um registro e monitoramento adequado, como o FieldLogger, e uma supervis?o com software de supervis?o da ELIPSE ¨C utilizado nesta aplica??o – possuem alarmes, imprescind¨ªveis em um processo onde qualquer altera??o pode afetar de forma irrevers¨ªvel o material sens¨ªvel. A aquisi??o de dados atrav¨¦s do FieldLogger tamb¨¦m auxilia no controle de estoque e consequentemente, na diminui??o de gastos. O sistema instalado no Hospital de Cl¨ªnicas j¨¢ foi capaz de detectar falhas ocasionadas pela falta de energia ou pane em geladeira e o acesso r¨¢pido ¨¤ informa??o atrav¨¦s do software supervis¨®rio permitiu que mais de R$ 150.000 em medicamentos fossem salvos. Em outra ocasi?o, conseguiu-se evitar danos em material de cinco anos de pesquisa com peles.

Uma necessidade que deve ser destacada para este tipo de aplica??o ¨¦ o servi?o de calibra??o RBC de todas as vari¨¢veis envolvidas neste processo. A NOVUS fornece certificado RBC para toda a cadeia do frio, atrav¨¦s de seu laborat¨®rio pr¨®prio.

Os avan?os em tecnologia caminham lado a lado com os avan?os na ¨¢rea da sa¨²de, e ¨¦ um natural que cada vez mais institui??es como o Hospital de Cl¨ªnicas busquem solu??es em automa??o. Mais do que otimizar processos e gerar economia de recursos materiais, o uso da tecnologia na sa¨²de serve para evitar falhas que comprometam o bem mais precioso que temos, a vida das pessoas.

Quer conhecer todas as solu??es que a NOVUS pode agregar ao seu projeto? Entre em contato hoje mesmo com nossos especialistas e conhe?a nossa linha de produtos.

The post Case: Hospital de Cl¨ªnicas investe em automa??o e benef¨ªcios v?o muito al¨¦m da economia financeira appeared first on Novus Blog.

Voc¨º j¨¢ pensou em passar por um procedimento cir¨²rgico em que o m¨¦dico n?o lavou as m?os e nem esterilizou os instrumentos?

O que parece uma ideia descabida j¨¢ foi pr¨¢tica comum mundo afora. Muitas pessoas padeceram at¨¦ a comunidade cient¨ªfica perceber a forte conex?o entre a esteriliza??o do ambiente e o sucesso dos procedimentos. E foi assim que o controle de bact¨¦rias e microrganismos representou um grande avan?o para a medicina. O desenvolvimento de t¨¦cnicas de esteriliza??o dos instrumentos e de tudo que entra em contato com o paciente significou a redu??o dr¨¢stica de complica??es e mortes causadas pela falta de preocupa??o com a higiene, corriqueira em meados do s¨¦culo XIX. O que hoje parece algo t?o ¨®bvio levou muito tempo para ser desvendado e contou com a colabora??o de muitos nomes como Semmelweis, Pasteur, Lister, Koch e tantos outros que contribu¨ªram de forma an?nima.

As descobertas feitas primordialmente na sa¨²de se espalharam para outros campos e seus preceitos s?o utilizados em diferentes setores, que demandam por processos delicados de alta precis?o. Atualmente, podemos encontrar ambientes controlados, como salas limpas, n?o s¨® em hospitais, mas tamb¨¦m na ind¨²stria das ¨¢reas farmac¨ºutica, aliment¨ªcia, qu¨ªmica e de bebidas, por exemplo.

Mas, afinal, o que s?o salas limpas?

As salas limpas s?o espa?os extremamente controlados para garantir que n?o haja contamina??o do ambiente e, consequentemente, do que est¨¢ sendo manipulado naquele local.

Entretanto, n?o se trata somente daquele tipo de limpeza que poderia ser solucionado com uma boa faxina, como fazemos em casa. ¨¦ um tanto mais complexo… Al¨¦m da esteriliza??o de todos os componentes presentes no local, s?o monitoradas as part¨ªculas que ficam em suspens?o no ar, as condi??es clim¨¢ticas ¨C como temperatura e umidade ¨C e o controle de todos os agentes que possam infectar o ambiente.

Al¨¦m do mais, engana-se quem pensa que as impurezas s?o procedentes somente do lado de fora da sala limpa. Considera-se como principal fonte de contamina??o justamente os recursos humanos envolvidos nos processos realizados em seu interior, j¨¢ que o corpo humano ¨¦ uma grande fonte geradora de part¨ªculas provenientes da descama??o da pele e cabelos, das fibras das vestimentas utilizadas e at¨¦ dos microrganismos presentes no ar que expiramos. Somado a estes elementos, est?o as part¨ªculas geradas pelo desgaste dos materiais da sala e aquelas provenientes do pr¨®prio processo produtivo, como got¨ªculas e p¨® residual da mat¨¦ria prima.

Como funciona o controle da contamina??o?

A preven??o e o controle da contamina??o das salas limpas podem ser divididos, basicamente, em cuidados com o ambiente interno e externo.

Para o ambiente interno, ¨¦ necess¨¢rio criar uma barreira para que as part¨ªculas geradas pelas pessoas n?o contaminem o ar. Como solu??o, ¨¦ imprescind¨ªvel a utiliza??o de vestimentas especiais, luvas, m¨¢scara e touca, al¨¦m do cuidado com o uso de cosm¨¦ticos. Os m¨®veis devem ser resistentes, ter superf¨ªcie lisa e suportar a abras?o, a fim de permitir a limpeza, evitar o ac¨²mulo de res¨ªduos e para que n?o haja o desprendimento de nenhum fragmento.

Com o interior controlado, ¨¦ fundamental gerenciar a intera??o com o ambiente externo. Afinal, ¨¦ preciso garantir que n?o haja contamina??o quando houver o acesso das pessoas, mat¨¦ria prima e produtos acabados, por exemplo. Todas as brechas, fendas e orif¨ªcios devem ser bloqueados e o ar que ¨¦ insuflado para dentro da sala precisa passar por um sistema de filtragem a fim de garantir a qualidade e o controle das part¨ªculas presentes. Esse sistema ¨¦ projetado de acordo com as especifica??es do processo que ocorre no local e em conformidade com a classifica??o da sala limpa, feita atrav¨¦s de normas regulat¨®rias espec¨ªficas.

Para evitar que o ar externo contamine o ambiente est¨¦ril, mant¨¦m-se a sala pressurizada. Assim, quando a porta ¨¦ aberta, por exemplo, somente h¨¢ deslocamento de ar do interior para o exterior da sala e n?o no sentido contr¨¢rio. Dessa forma, apenas o ar limpo sai da sala, sem deixar que o ar ¡°sujo¡± entre.

Com tantos detalhes para considerar, ¨¦ indiscut¨ªvel o fato de que o projeto precisa ser bem estruturado por profissional que domine as peculiaridades de constru??o, montagem e manuten??o de uma sala limpa. Entretanto, ela n?o pode simplesmente ser uma ilha isolada de todo o resto, sobretudo quando a manipula??o que ocorre em seu interior faz parte de uma cadeia produtiva. Ela precisa estar integrada ao processo e ¨¤s instala??es adjacentes e, ainda assim, cumprir seu papel de garantir um ambiente est¨¦ril. Um desafio e tanto que pode ser vencido com um estudo aprofundado do processo, entendendo os fluxos e buscando solu??es que facilitem e possibilitem sua incorpora??o.

Por isso ¨¦ indispens¨¢vel que todo o planejamento seja feito em parceria com os trabalhadores que realmente conhecem o processo em que a sala limpa estar¨¢ inserida. Assim como nos prim¨®rdios da descoberta da importancia da esteriliza??o, a colabora??o de profissionais com conhecimentos distintos ¨¦ o grande diferencial para que o projeto tenha ¨ºxito.

Procurando equipamentos para garantir o controle eficiente da sua sala limpa? Entre em contato hoje mesmo com a nossa equipe de vendas e descubra o que a NOVUS pode oferecer!

The post Artigo: A evolu??o das salas limpas e o que isso mudou na sua vida appeared first on Novus Blog.