Sempre quis saber se um instrumento calibrado no Brasil tem rastreabilidade metrologia fora do pa¨ªs? Ou como funcionam as normas que garantem a rastreabilidade? Confira o artigo escrito por Ana Tuane Pereira Dias, especialista do Laborat¨®rio de Metrologia da NOVUS, e tire todas suas d¨²vidas!

O que ¨¦ rastreabilidade metrol¨®gica?

A rastreabilidade metrol¨®gica ¨¦ a propriedade do resultado de uma medi??o de valor com um padr?o relacionado a refer¨ºncias estabelecidas, geralmente a padr?es nacionais ou internacionais, atrav¨¦s de uma cadeia cont¨ªnua de compara??es.

Outros elementos necess¨¢rios para a rastreabilidade metrol¨®gica s?o: a incerteza de medi??o, um procedimento de medi??o, uma compet¨ºncia t¨¦cnica reconhecida, a rastreabilidade metrol¨®gica ao SI e intervalos entre calibra??es.

Mas como saber se o laborat¨®rio segue regras padronizadas?

A rastreabilidade metrol¨®gica est¨¢ associada com o padr?o do laborat¨®rio – que ¨¦ comparado com o do cliente –? n?o precisando de acredita??o para emitir certificados com rastreabilidade. Mas se o laborat¨®rio for acreditado pela CGCRE (Coordena??o Geral de Acredita??o do Inmetro) e emitir certificados com rastreabilidade RBC (Rede Brasileira de Calibra??o), os padr?es do laborat¨®rio precisam possuir rastreabilidade de outros laborat¨®rios que tamb¨¦m possuam acredita??o.

Para que os laborat¨®rios obtenham o selo RBC e emitirem o certificado com rastreabilidade RBC, precisam adotar metodologias seguindo padr?es internacionais da ISO/IEC 17025, e passar por auditorias da CGCRE a cada dois anos, para comprovar que a documenta??o est¨¢ sendo corretamente seguida.

Seguindo as normas e documenta??es da CGCRE, os laborat¨®rios de metrologia garantem que est?o utilizando os mesmos processos de calibra??o que todo o mundo utiliza, sendo feita uma padroniza??o dos laborat¨®rios acreditados RBC. O que muda de um laborat¨®rio para outro s?o os procedimentos internos, por¨¦m, eles s?o regidos por documentos internacionais.

Outro benef¨ªcio da rastreabilidade RBC ¨¦ a qualidade no produto final pois, para estar de acordo com as normas, os laborat¨®rios precisam apresentar um sistema de gest?o da qualidade que garante os bons resultados.

A calibra??o feita em laborat¨®rios do Brasil ¨¦ v¨¢lida para outros pa¨ªses que possuem os mesmos processos, com a ¨²nica diferen?a do ¨®rg?o regulamentador. O mesmo vale para que calibra??es feitas fora do Brasil posam ser v¨¢lidas no pa¨ªs, com base nos acordos entre organiza??es regulamentadoras. Importante lembrar que isso vale para laborat¨®rios acreditados na CGCRE.

O Inmetro ¨¦ membro da ILAC, uma coopera??o internacional que re¨²ne organismos de acredita??o de laborat¨®rios de todo mundo, tendo como parceria a regi?o americana e a regi?o ¨¢sia-Pac¨ªfico. Al¨¦m do ILAC, o Inmetro mantem um contrato de coopera??o com o EA, que ¨¦ o respons¨¢vel pela regulamenta??o e padroniza??o nos pa¨ªses europeus.

O Laborat¨®rio de Metrologia da NOVUS ¨¦ acreditado pela CGCRE para calibra??o conforme ABNT NBR ISO/IEC 17025 sob o n¨²mero CAL 0455. Esta ¨¦ a garantia que o servi?o que oferecemos segue as mais exigentes regras e padr?es de qualidade internacional. A seguran?a de que o seu produto ir¨¢ atender ¨¤s suas necessidades da melhor forma poss¨ªvel. Solicite agora mesmo um or?amento ao nosso Laborat¨®rio!

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Antes de novos produtos serem liberados para a manufatura e comercializa??o eles precisam ser testados. Por mais que isso pare?a ¨®bvio, a seriedade e o empenho dedicados ao? desenvolvimento dos produtos para que sejam bem testados talvez n?o sejam t?o ¨®bvios assim!

J¨¢ faz muitos anos que aprendemos, na NOVUS, que aquela pessoa que desenvolve uma parte do produto, seja relacionado ao hardware ou ao software, n?o ¨¦ a melhor pessoa para test¨¢-la. Isto porque ela possui um vi¨¦s natural em enxergar o uso de alguma funcionalidade do produto e j¨¢ utilizou esse vi¨¦s enquanto desenvolvia essa funcionalidade. Em outras palavras, se a pessoa imaginou que a configura??o de um alarme, por exemplo, tipicamente seria feita pelo usu¨¢rio em uma determinada ordem e com uma determinada faixa de valores, ela ir¨¢ desenvolver a funcionalidade para que opere bem nesta determinada ordem e com esta determinada faixa de valores. Ent?o, provavelmente, ir¨¢ testar o seu pr¨®prio desenvolvimento utilizando a mesma ordem e os mesmos valores.

O que acontece, no entanto, se forem utilizados outros valores ou se a ordem for alterada? O produto seguir¨¢ funcionando bem? Ou uma condi??o n?o prevista pelo desenvolvedor ir¨¢ ocorrer?

Como s?o testados os produtos

Para evitar situa??es como esta, em que o produto ¨¦ testado sempre da forma ¡°esperada¡±, temos em nossa equipe de desenvolvimento pessoas especializadas em Testes, cuja fun??o ¨¦ mapear todas as funcionalidades que precisam ser testadas e imaginar modos de testar as funcionalidades. Al¨¦m dos testes mais b¨¢sicos, nossos testadores tentam imaginar situa??es n?o previstas em que ¡°bugs¡± ser?o descobertos.

As falhas s?o documentadas em um sistema e repassadas aos desenvolvedores para que sejam corrigidas. Uma vez corrigidas, s?o novamente testadas, em um processo iterativo. O processo de teste de todas as funcionalidades do produto ¨¦ chamado por nossa equipe de Bateria de Testes.

Mais recentemente, iniciamos um trabalho na automa??o de v¨¢rios testes que, at¨¦ ent?o, execut¨¢vamos manualmente. Com o sucesso dos primeiros casos, temos investido mais e mais em automa??o de testes, o que tem diminu¨ªdo o tempo de execu??o das Baterias de Testes e tem incentivado a repeti??o de testes j¨¢ efetuados a fim de se certificar que a adi??o de uma nova funcionalidade n?o causou nenhum problema em outra funcionalidade que j¨¢ existia.

Sistema automatizado de testes

¨¦ interessante comentar que, antes de ser aceito como v¨¢lido, o pr¨®prio sistema de testes autom¨¢tico passa por uma Bateria de Testes! Isto ¨¦ necess¨¢rio para que tenhamos a confian?a que o teste autom¨¢tico ¨¦ confi¨¢vel e que ele mesmo n?o possua nenhum bug.

Toda a etapa de testes faz com que poss¨ªveis problemas futuros sejam detectados e corrigidos nos produtos ainda durante as etapas de desenvolvimento, ajudando a garantir a qualidade final.

Dentro das etapas de desenvolvimento da NOVUS, o processo de testes ¨¦ visto tamb¨¦m como uma batalha saud¨¢vel entre o desenvolvedor e o testador, o que resulta tanto na elimina??o de problemas nos produtos quanto no orgulho ferido do desenvolvedor, que achou que conseguiria fazer um produto sem falhas!

Os lan?amentos NOVUS passam, tamb¨¦m, por beta testers, usu¨¢rios que colocam os dispositivos em suas opera??es para testes em atividades reais em variados segmentos de atua??o. Assim, os produtos NOVUS chegam ao mercado prontos para atender as demandas dos clientes com qualidade.

Artigo escrito por Sandro Rafael dos Santos, Diretor de Pesquisa & Desenvolvimento da NOVUS.

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Confiabilidade de equipamentos est¨¢ diretamente atrelada aos v¨¢rios processos que a m¨¢quina realiza e interfere diretamente no resultado final. Para fornos e estufas industriais, o controle exato da temperatura em cada etapa do tratamento ¨¦ indispens¨¢vel para que o trabalho seja realizado dentro da expectativa.

Apesar de uma estufa ou forno n?o ser um processo de extrema complexidade, depende de diferentes micro processos internos para desempenhar conforme o esperado, a qualidade dos materiais e acess¨®rios destes equipamentos precisa ser de alt¨ªssima qualidade. A confian?a que um fabricante oferece ao seu cliente est¨¢, tamb¨¦m, atrelada ¨¤ confian?a que os dispositivos daquele equipamento conseguem oferecer.

Foto de capa por Harrison Broadbent on Unsplash.

Garantia do controlador PID para fornos e estufas industriais

Para uma performance confi¨¢vel, uma estufa precisa conter um controlador adequado, preciso e de alt¨ªssimo desempenho. Melhor ainda se este pequeno e poderoso dispositivo eletr?nico seja de r¨¢pida instala??o, favorecendo a agilidade na linha de montagem, e de f¨¢cil configura??o, se tornando acess¨ªvel para operadores com variadas capacidades t¨¦cnicas.

A facilidade no manuseio e configura??o ¨¦ uma quest?o pontual, por¨¦m muito importante na oferta de uma m¨¢quina. Poder acessar, monitorar e criar programas com facilidade se torna um benef¨ªcio importante aos olhos do gestor e lhe d¨¢ maior certeza de que sua equipe ser¨¢ capaz de desempenhar os processos necess¨¢rios de forma assertiva.

Tamb¨¦m desperta confian?a no momento da negocia??o quando um equipamento pode dar garantias aos interessados. Uma garantia prolongada d¨¢ ao consumidor a certeza de que o fabricante a oferece por ter muita experi¨ºncia e por confiar na qualidade do equipamento.

A oferta de garantia do controlador PID ¨¦ variada, mas a NOVUS oferece a qualquer usu¨¢rio o tempo de 3 anos de assist¨ºncia garantida.

Ainda mais vantagens

O mercado brasileiro tem ainda mais vantagens ao optar por controladores NOVUS. Por ter sua pr¨®pria planta de manufatura avan?ada no Brasil, a NOVUS fabrica os equipamentos no pr¨®prio pa¨ªs. Al¨¦m de isto conferir um tempo de entrega r¨¢pido, oferece a todos um atendimento ¨¢gil e sem barreiras de idioma, facilitando o suporte t¨¦cnico e a eventual troca de pe?as rapidamente.

Al¨¦m disto, a NOVUS tem uma ampla rede de distribuidores, presentes em todos os estados brasileiros. Assim, qualquer substitui??o necess¨¢ria ¨¦ r¨¢pida e livre da burocracia exigida por fornecedores internacionais.

Com um algoritmo PID que tem destaque entre a concorr¨ºncia, a NOVUS n?o ¨¦ apenas uma montadora de eletr?nicos. H¨¢ 40 anos, a empresa desenvolve tecnologia de ponta e tem uma postura inovadora reconhecida internacionalmente.

Desde a d¨¦cada de 90, a NOVUS tem presen?a no mercado global de eletr?nicos e fornece controladores e sensores de alto desempenho, durabilidade e confian?a para mais de 60 pa¨ªses em 5 continentes, garantindo que seu cat¨¢logo esteja dispon¨ªvel para uma enorme gama de clientes em um dos mais de 300 distribuidores da marca. ?Os produtos possuem certifica??es dos mais exigentes ¨®rg?os internacionais, comprovando o compromisso com a qualidade.

Conhe?a a os controladores PID para fornos e estufas.

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Sabemos que um gestor atento precisa de acesso ¨¤s informa??es para tomar decis?es mais assertivas em menor tempo. Em tempos de alta competitividade entre as empresas, cada segundo pode ser uma vantagem sobre a concorr¨ºncia.?

Existem?diversas formas?de acompanhar de perto os detalhes na sua empresa, mas alguns sistemas se destacam por sua grande usabilidade e efici¨ºncia no ch?o de f¨¢brica. ¨¦ o caso do MES (Manufacturing?Execution?System ¡ª ou Sistema de Execu??o de Manufatura, em tradu??o livre). Os MES t¨ºm como principal objetivo ¨¦ gerar informa??es em tempo real sobre os sistemas produtivos, de modo que regras sejam seguidas e que todas as etapas sejam otimizadas, at¨¦ que o produto chegue ao consumidor final.?

Um ch?o de f¨¢brica sem otimiza??o pode trazer problemas a sua companhia, com a perda de produtividade de operadores e m¨¢quinas, a impossibilidade para medir o custo e o tempo de produ??o dos seus produtos, a dificuldade em localizar ordens de produ??o no ch?o de f¨¢brica e, ¨¦ claro, a aus¨ºncia de controle da produ??o di¨¢ria.?

Entretanto, s?o in¨²meros os benef¨ªcios trazidos para quem adota uma boa gest?o do ch?o de f¨¢brica, tais como a possibilidade de fazer planejamentos, analisar a?produ??o? de?forma inteligente, avaliar os recursos mais sobrecarregados e mais ociosos da f¨¢brica e at¨¦ mesmo estabelecer pol¨ªticas de premia??o de funcion¨¢rios.?

Existem perguntas importantes que devem ser feitas por todo o gestor, para saber o quanto ele conhece seu dom¨ªnio e quais medidas devem ser adotadas para evitar problemas.

Sobre o seu ch?o de f¨¢brica?

• Voc¨º sabe quantas pe?as cada m¨¢quina produz por hora??
• Voc¨º sabe das horas dispon¨ªveis, quanto tempo a m¨¢quina est¨¢ produzindo e quanto tempo ela fica parada??
• Voc¨º tem controle de cada etapa do processo produtivo e sabe quando cada opera??o ¨¦ finalizada e o tempo real de produ??o??

Caso voc¨º n?o tenha todas as?respostas, ¨¦?muito prov¨¢vel que exista espa?o para melhorias na sua empresa.?

Com um controle do ch?o de f¨¢brica em tempo real, sua ind¨²stria consegue atender as perguntas acima e fica muito mais preparada para crescer ou superar tempos de crise. A boa gest?o do ch?o de f¨¢brica traz diversos benef¨ªcios para uma ind¨²stria e pode salvar a sua empresa de fazer investimentos ruins.?

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10 passos para ter uma f¨¢brica de alta efici¨ºncia

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Para uma f¨¢brica de alta efici¨ºncia, qualidade e produtividade s?o fatores chave para a competitividade e sempre foram preocupa??es dos setores produtivos. Afinal, qual empresa n?o busca ter uma produtividade cada vez maior sem abrir m?o da qualidade, e mantendo a opera??o? financeiramente sustent¨¢vel??

Buscar a melhoria da produtividade e da qualidade de uma organiza??o resulta em uma maior satisfa??o interna ¨C colaboradores – e externa ¨C clientes e fornecedores-, pois todos ganham em rela??o a pre?os e confiabilidade de um modo geral.?

Existem muitas t¨¦cnicas e sistemas de gest?o da qualidade que s?o utilizadas no mapeamento de processos, testes e an¨¢lise de custo-benef¨ªcio. Com estas ferramentas, ¨¦ poss¨ªvel obter melhorias em todos os seus processos e fluxos de trabalho, atingindo assim,?melhores?resultados de produtividade com a diminui??o de defeitos, menores atrasos e custos reduzidos.?

Mas e na ind¨²stria? Quais ferramentas podem ser aplicadas para obter o melhor desempenho no ch?o de f¨¢brica?

Conhe?a agora os 10 passos para ter uma f¨¢brica de alta efici¨ºncia

1. Analise seus processos e desenvolva medidas de desempenho

O foco n?o deve ser nas pessoas que executam o trabalho, mas como elas realizam suas tarefas. Padronizar pol¨ªticas e procedimentos auxilia a maximizar a efici¨ºncia dos processos produtivos. Treine seus colaboradores de forma adequada, para que, al¨¦m da excel¨ºncia t¨¦cnica, eles tenham orgulho do seu trabalho e busquem resultados cada vez melhores.?

Analise?e compare seus processos atuais para identificar problemas, prever resultados futuros e medir os ganhos de produtividade por meio de indicadores-chave de desempenho para a sua ind¨²stria. Por exemplo:?me?a a qualidade e a produtividade da sua linha de produ??o, aferindo o tempo m¨¦dio para a execu??o de cada pe?a e a taxa de falhas de qualidade no final de um?turno.

2. Construa testes de qualidade para seus processos

Realize testes durante o processo produtivo e n?o apenas no final. Deixar os testes apenas para o fim pode resultar num custo mais alto em caso de altera??es. Se poss¨ªvel, adote testes automatizados, que possam ser executados sem a interven??o humana e que resultem em processos de aprova??o ou reprova??o f¨¢ceis de interpretar, modificar e corrigir. Ter um produto de qualidade deixou de ser um diferencial para se tornar uma necessidade. Por isso, ¨¦ importante manter um controle r¨ªgido da qualidade dos produtos que sua f¨¢brica vai produzir. Fa?a inspe??es de qualidade, em que o inspetor pode identificar e acusar conformidades e n?o conformidades.?

3.? Aten??o ¨¤ gest?o de custos?

A gest?o de custos de produ??o ¨¦ uma das principais dificuldades na administra??o industrial e tamb¨¦m ¨¦ essencial para manter a sa¨²de financeira da sua f¨¢brica em dia e consolidar sua opera??o. Para manter sua f¨¢brica financeiramente vi¨¢vel, ¨¦ preciso conhecer o custo de produ??o dos seus produtos e considerar diversos fatores que v?o muito al¨¦m do custo direto. A gest?o de custos pode ser bastante complexa e voc¨º precisa estudar bem esse tema para evitar vender um produto com uma margem de lucro muito baixa ou, ainda pior, com preju¨ªzo.?

?4. Adote um calend¨¢rio e um roteiro de produ??o por produto

Defina os hor¨¢rios que seus recursos (m¨¢quinas e pessoas) v?o operar. Crie um roteiro de produ??o para registrar o tempo ideal de fabrica??o de todas as opera??es do processo produtivo de um produto. Cada opera??o tem um tempo diferente e pode ser relacionada ao recurso em que esta deve ser executada. Uma opera??o pode ser feita?com diversos recursos diferentes, cada um com seu tempo. Registre com precis?o tudo que ¨¦ feito no ch?o de f¨¢brica. Hora de in¨ªcio e fim dos apontamentos, qual funcion¨¢rio realizou o processo produtivo em qual recurso, a atividade realizada (setup, parada, produ??o) e qual a ordem de produ??o foi atendida.

5. Tenha uma boa engenharia do produto

A boa engenharia do produto ¨¦ um conceito b¨¢sico para ter gest?o de excel¨ºncia na f¨¢brica. Para tanto, ¨¦ preciso definir bem a lista de materiais que comp?em a fabrica??o do nosso produto, planejando todos os componentes que ser?o necess¨¢rios em todas as etapas de produ??o. Tamb¨¦m deve-se criar um roteiro completo, que contemple todas as etapas para a fabrica??o do item. Al¨¦m disso, o ideal ¨¦ definir os centros de trabalho em que o produto vai passar em cada passo do roteiro e quanto tempo vai demorar em cada uma dessas m¨¢quinas. Com isso, voc¨º saber¨¢ exatamente quais s?o os fluxos de produ??o. Isso ser¨¢ fundamental para voc¨º ter um bom planejamento da capacidade da sua f¨¢brica futuramente.

6. Gere ordens de produ??o para atender ¨¤ demanda da sua ind¨²stria

Para atender aos seus clientes com excel¨ºncia e precis?o, uma f¨¢brica com a gest?o da produ??o eficaz precisa emitir uma ordem de produ??o para cada combina??o de produto e data de necessidade. Dessa forma, consegue suprir a demanda, seja ela firme, seja prevista. A ordem de produ??o deve fornecer todas as informa??es em rela??o ao projeto, detalhando exatamente sua lista de material completa, roteiro e tempo da produ??o. Dessa forma, voc¨º poder¨¢ aplicar conceitos do?just?in time, o que reduz seu estoque com mat¨¦ria-prima em excesso e tamb¨¦m dar¨¢ previsibilidade a seus clientes.

7. Controle a requisi??o e planeje a necessidade de materiais

A requisi??o de materiais ¨¦ muito importante para uma boa gest?o de estoque, j¨¢ que sem ela, as chances de ocorrerem perdas e excessos s?o muito grandes. O importante ¨¦ voc¨º ter um controle total dos materiais que j¨¢ foram requisitados para alguma ordem de produ??o e saber diferenci¨¢-los do restante do seu estoque. Para alcan?ar n¨ªveis ideais de estoque na sua f¨¢brica, ¨¦ preciso montar um plano de produ??o atualizado, ou seja, transformar seus pedidos de venda e previs?es de demanda em ordens de produ??o espec¨ªficas para os itens acabados.?

Com essas informa??es, voc¨º poder¨¢ fazer o planejamento das necessidades de materiais para atender a essas ordens de produ??o em diferentes quantidades e prazos. Ou seja, criar um plano de compras e utiliza??o de materiais que v¨¢ atender a sua produ??o no?tempo e quantidade exatas.

8. Registre a produ??o realizada e entregue

Quando terminar de fabricar seu produto, ¨¦ necess¨¢rio criar um registro dessa produ??o que detalhe todos os materiais utilizados. Assim, os mesmos ser?o removidos do seu estoque de itens em produ??o ou em processo. Ao gerar as ordens de produ??o, requisitar os materiais e depois registrar a produ??o efetuada de forma eficaz, sua ind¨²stria j¨¢ estar¨¢ pronta para controlar o estoque de produtos acabados, semiacabados e mat¨¦rias-primas.

9. Tome decis?es baseadas em estat¨ªsticas

Depois de organizar sua produ??o, definir a engenharia do produto, organizar o estoque, acompanhar a produ??o e medir a qualidade, chegou a hora de mensurar o resultado disso tudo.? A an¨¢lise de dados ¨¦ o ¨²ltimo passo para alcan?ar a excel¨ºncia na gest?o industrial da sua f¨¢brica. Aqui, voc¨º precisar¨¢ adotar um sistema capaz de gerar indicadores de desempenho com os resultados da sua f¨¢brica. Com esses indicadores, fica mais f¨¢cil a administra??o dos dados e a tomada de decis?es.?

10. Escute os feedbacks

Me?a a qualidade e ganhos de produtividade sem esquecer-se de relacionar os n¨²meros ao aumento de satisfa??o do cliente. Recolha feedbacks de funcion¨¢rios, clientes, fornecedores e parceiros de neg¨®cios para saber a opini?o deles a respeito de seus produtos ou servi?os. Use o feedback dos clientes para melhorar os produtos atuais e influenciar no desenvolvimento de novos.?

?A importancia de otimizar a gest?o da produ??o na f¨¢brica?

Ao adotar as dez etapas apresentadas, voc¨º melhora a gest?o de sua empresa e, consequentemente, a produtividade. Entre as principais vantagens obtidas est?o:??

• Detec??o de gargalos: muitas falhas que passavam despercebidas ser?o detectadas, otimizando o tempo necess¨¢rio para realizar corre??es e melhorias;?
• Controle do processo produtivo: o gestor ter¨¢ uma vis?o mais ampla sobre a ind¨²stria e um conhecimento mais preciso do funcionamento dos processos;?
• Padroniza??o: as opera??es desempenhadas pelos colaboradores e os processos da ind¨²stria s?o normatizados;?
• Melhor qualidade do produto: gra?as ¨¤ padroniza??o, garante-se que todas as atividades mantenham um n¨ªvel elevado, o que reflete positivamente na qualidade do produto;?
• Aumento da produ??o: a remodelagem dos processos reduz burocracias, diminui custos e possibilita aproveitamento de oportunidades, potencializando a produ??o.?

Geralmente, as f¨¢bricas se tornam mais competitivas e eficientes com o transcorrer do tempo. Empresas que n?o buscam a otimiza??o de seus processos perdem posi??o no mercado e tornam-se defasadas. A excel¨ºncia na gest?o da produ??o tamb¨¦m ¨¦ importante para a sobreviv¨ºncia da empresa em momentos de adversidades, como crises econ?micas ou at¨¦ mesmo uma pandemia, com a do covid-19.?

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A NOVUS ¨¦ uma empresa com mais de 30 anos de atua??o no segmento de automa??o industrial, desenvolvendo solu??es e produtos para diversas ind¨²strias. Por¨¦m, o termo ¡°automa??o industrial¡± pode trazer d¨²vidas ¨¤queles que n?o est?o familiarizados com o setor.??

Afinal, o que ¨¦ automa??o industrial??

De uma forma simples, podemos dizer que a automa??o industrial ¨¦ a otimiza??o dos processos industriais por meio de sistemas automatizados, ou seja, a utiliza??o de tecnologias em processos espec¨ªficos com o objetivo de aumentar a produtividade e autonomia, melhorar as condi??es de trabalho e simplificar algumas opera??es. Com a automa??o de processos fabris e a consequente redu??o do esfor?o humano, se ganha tamb¨¦m mais seguran?a na execu??o de tarefas, devido ¨¤ elimina??o ou simplifica??o de servi?os considerados perigosos.?

Hoje, a automa??o industrial ¨¦ um conceito intrinsicamente ligado ¨¤ Ind¨²stria 4.0, que engloba internet das coisas e computa??o em nuvem na busca por f¨¢bricas cada vez mais inteligentes. Por¨¦m, muito antes da inven??o do computador, o aumento da efici¨ºncia dentro de f¨¢bricas j¨¢ era algo buscado.?

Da revolu??o industrial ¨¤ conectividade sem fio?

Desde a segunda metade do s¨¦culo XVIII, a sociedade buscava avan?os no campo da automa??o. Neste per¨ªodo, o sistema de produ??o agr¨¢rio e artesanal come?ava a transformar-se em industrial, principalmente na Inglaterra. L¨¢ que foram desenvolvidos os primeiros dispositivos simples e semiautom¨¢ticos, e m¨¢quinas eram adaptadas para substituir atividades manuais, aumentando a efici¨ºncia produtiva. As a??es eram controladas atrav¨¦s de pe?as mecanicas, que ¡°automatizavam¡± as etapas mais repetitivas do trabalho.???

Muitos avan?os tecnol¨®gicos ocorreram durante a chamada Primeira Revolu??o Industrial, como a substitui??o da energia muscular ou hidr¨¢ulica por energia a vapor. Na primeira metade do s¨¦culo XIX, tivemos o surgimento dos tel¨¦grafos, as primeiras iniciativas no campo da eletricidade e o avan?o da ind¨²stria t¨ºxtil e da metalurgia.??

Por¨¦m, foi somente depois da Segunda Guerra Mundial, j¨¢ no s¨¦culo XX, que surgiram as primeiras m¨¢quinas por comando num¨¦rico e os sistemas de controle para processos. Nessa ¨¦poca, tamb¨¦m foram criados os circuitos integrados anal¨®gicos, que deram origem a uma nova gera??o de sistemas automatizados.?

Na d¨¦cada de 1970, os primeiros computadores foram utilizados para controlar grandes sistemas de automa??o. Por¨¦m, devido ao alto custo de manuten??o e ¨¤ dificuldade de programa??o dessas m¨¢quinas, elas foram substitu¨ªdas pelos Controladores L¨®gico Program¨¢veis, dispositivos muito mais avan?ados e desenvolvidos especialmente para processos da ind¨²stria.??

Na d¨¦cada de 1990, a tecnologia j¨¢ permitia circuitos e computadores com alta capacidade de processamento, gerando sistemas de automa??o mais eficientes, velozes e confi¨¢veis. Com isso, foram poss¨ªveis produ??es de maior escala com redu??o de custos, otimiza??o de espa?os e aumento da confiabilidade e seguran?a t¨¦cnica.?

Chegamos, ent?o, na primeira metade do s¨¦culo XXI, onde a automa??o j¨¢ faz parte do nosso dia-a-dia at¨¦ mesmo dentro das nossas casas, onde temos sensores que controlam a temperatura do ar-condicionado, despertadores programados para tocar em hor¨¢rios pr¨¦-determinados e uma infinidade de aparelhos inteligentes, cada vez mais conectados. ?

A automa??o industrial hoje?

A principal base da automa??o industrial contemporanea s?o os computadores. As redes utilizadas na ind¨²stria surgiram da necessidade de comunica??o entre equipamentos e sistemas distintos. Hoje, a automa??o est¨¢ sustentada em sistemas?ciber-f¨ªsicos que controlam processos materiais e gerenciam as tomadas de decis?es de forma totalmente descentralizada. Com o advento da?IoT, esses sistemas tornaram-se capazes de ¡°dialogar¡± com diversas m¨¢quinas simultaneamente e enviar informa??es em tempo real para gestores e supervisores. Por¨¦m, sistemas eletr?nicos e mecanicos mais simples seguem sendo utilizados em muitos setores, pois, al¨¦m de terem um custo de implanta??o mais baixo, ainda existem processos em que a m?o de obra humana ¨¦ fundamental para qualidade do produto.?

Existem seis princ¨ªpios que s?o o foco da automa??o industrial nos dias de hoje:?

• Interoperabilidade: a capacidade de sistemas, m¨¢quinas, esta??es de montagem, produtos e humanos de se comunicarem entre si por meio da Internet das Coisas e da Computa??o em Nuvem.?
• Virtualiza??o: sensores de dados interconectados criam simula??es do ambiente industrial, possibilitando o rastreamento e monitoramento remoto de todos os processos.
• Descentraliza??o: atrav¨¦s de sistemas, as m¨¢quinas n?o precisam da interven??o humana para tomar decis?es que estejam em conformidade com as necessidades da produ??o.?
• Capacidade em?Tempo-Real: consiste na coleta e an¨¢lise de dados de forma instantanea;??
• Orienta??o a Servi?o: disponibiliza??o dos servi?os, sejam eles dos sistemas ou humanos, atrav¨¦s da computa??o em nuvem.?
• Modularidade: capacidade de adaptar a produ??o de forma flex¨ªvel, segundo a expans?o, reposi??o, retirada ou muta??o de m¨®dulos.?

Dentro da automa??o industrial existem, ainda, tr¨ºs ¨¢reas que s?o respons¨¢veis por garantir que os princ¨ªpios atuem em conjunto: eletr?nica (arquitetura e implementa??o de hardwares); mecanica (dispositivos atuadores) e tecnologia da informa??o (softwares de controle do sistema).??

Sistemas de automa??o devem contar com redes de comunica??o capazes de garantir velocidade e, principalmente, seguran?a na troca de dados entre sensores, controladores e outros dispositivos envolvidos no processo. As redes s?o tamb¨¦m indispens¨¢veis para equipamentos de campo, uma vez que permitir?o o gerenciamento da informa??o em regi?es perigosas ou de dif¨ªcil acesso. A partir de uma central de controle conectada na rede, a equipe de supervis?o conseguir¨¢ uma vis?o geral do sistema em qualquer hora e local, estando apta para a tomada de decis?es no tempo adequado.?

Conclus?o: f¨¢bricas cada vez mais automatizadas e benef¨ªcios em diversas frentes?

A automa??o de processos nas ind¨²strias traz v¨¢rios benef¨ªcios. Em primeiro lugar, teremos a manuten??o do?padr?o de qualidade: ¨¦ consenso entre especialistas em normas de qualidade que os sistemas automatizados resultam em maior excel¨ºncia, pois as m¨¢quinas s?o projetadas para n?o falhar e trabalhar dentro de rigorosos padr?es.?

A automa??o permite tamb¨¦m que a f¨¢brica trabalhe com foco em?desperd¨ªcio zero, o que traz economia de recursos energ¨¦ticos, humanos e de mat¨¦rias primas, com um melhor aproveitamento dos res¨ªduos.?

Sistemas automatizados tornam os processos industriais mais?flex¨ªveis, n?o apenas na capacidade de produ??o, mas tamb¨¦m porque permitem mudan?as nos parametros fabris e nas especificidades do produto.? Al¨¦m disso, proporcionam mais precis?o e?seguran?a t¨¦cnica, garantindo que opera??es complexas, insalubres ou periculosas, que jamais poderiam ser realizadas por m¨¦todos manuais, sejam realizadas.?

Sabemos que o setor industrial ¨¦ bastante exigente no que diz respeito a processos internos e externos, e a automa??o industrial possibilita uma organiza??o melhor para a empresa, al¨¦m de ser uma forma de trazer mais seguran?a para a linha de produ??o.?

Os profissionais da ¨¢rea de automa??o tamb¨¦m devem se adaptar e estar em?constante evolu??o, pois novas demandas podem surgir a partir da automatiza??o das f¨¢bricas. No passado, a automa??o substituiu trabalhos manuais repetitivos, e cada vez mais, ¨¢reas t¨¦cnicas tamb¨¦m contam com as facilidades da automa??o.?

A automa??o industrial ¨¦ uma realidade em praticamente todos os segmentos da ind¨²stria, pois todos os mercados buscam a melhoria de processos, resultados, qualidade e efici¨ºncia.?O que falta para sua empresa tamb¨¦m obter resultados cada vez melhores com o?aux¨ªlio?de sistemas automatizados??Fale com nossos especialistas: a NOVUS sempre tem uma solu??o para superar suas expectativas e alcan?ar metas.?

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