sensor de temperatura Archives - Novus Blog //blog.ourarticlesource.com/tags/sensor-de-temperatura/ Mon, 08 Apr 2024 17:31:55 +0000 pt-BR hourly 1 //wordpress.org/?v=6.3.1 //blog.ourarticlesource.com/wp-content/uploads/2020/05/favicon.ico sensor de temperatura Archives - Novus Blog //blog.ourarticlesource.com/tags/sensor-de-temperatura/ 32 32 sensor de temperatura Archives - Novus Blog //blog.ourarticlesource.com/aplicacoes-de-medicao-de-temperatura-utilizando-condicionadores-de-sinal/ Mon, 08 Apr 2024 17:31:55 +0000 //blog.ourarticlesource.com/?p=4027 Temperatura ¨¦ uma das grandezas mais medidas na ind¨²stria. ¨¦ essencial que se me?a, controle e monitore a temperatura para

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Temperatura ¨¦ uma das grandezas mais medidas na ind¨²stria. ¨¦ essencial que se me?a, controle e monitore a temperatura para garantir qualidade, seguran?a e a correta opera??o de diversos processos. Para obter estes resultados, alguns fatores devem ser considerados quando se desenvolve um sistema de medi??o de temperatura.??

Bons exemplos s?o a n?o linearidade dos sensores ou a exatid?o e a estabilidade necess¨¢rias para que se garanta maior confiabilidade. Outras vari¨¢veis, como custos com manuten??o e fia??o, tamb¨¦m devem ser observadas para que a solu??o se torne mais econ?mica.??

Muitos sistemas de medi??o de temperatura foram desenvolvidos por bons especialistas ao longo dos anos. No entanto ainda existem d¨²vidas quando a tarefa ¨¦ decidir o tipo de sensor a ser usado em uma aplica??o. Escolher entre conectar o sensor diretamente ao equipamento de controle ou utilizar um transmissor de temperatura para a medi??o e transmiss?o do sinal tamb¨¦m ¨¦ um questionamento frequente.??

Aqui est?o explicados alguns conceitos b¨¢sicos sobre a temperatura e as vari¨¢veis a serem consideradas para que se escolha a melhor op??o medi??o de temperatura.?

 

Sensores de Temperatura?

Os sensores mais comuns na ind¨²stria s?o as termorresist¨ºncias e os termopares. ¨¦ importante identific¨¢-los para poder compar¨¢-los.???

  • Termorresist¨ºncias

Basicamente, uma termorresist¨ºncia ¨¦ um resistor que varia sua resist¨ºncia de acordo com a temperatura a qual ¨¦ exposto. Essa resist¨ºncia pode ser medida para determinar a temperatura do elemento. As termorresist¨ºncias mais utilizadas na ind¨²stria s?o as feitas de platina.

As?mais conhecidas s?o Pt100, Pt1000, mas h¨¢ outras. Termorresist¨ºncias s?o fr¨¢geis e sens¨ªveis ¨¤ vibra??o, desta forma, normalmente s?o encapsuladas para que obtenham uma maior resist¨ºncia mecanica. Oferecem maior precis?o e consist¨ºncia de resultados quando comparadas aos termopares, portanto, s?o largamente utilizadas quando uma medi??o mais confi¨¢vel ¨¦ necess¨¢ria.

 

  • Termorpares

Os termopares s?o feitos de dois diferentes condutores met¨¢licos unidos em uma das pontas, o que cria uma jun??o conhecida como junta quente. Quando existe varia??o de temperatura, uma diferen?a de potencial ¨¦ medida entre os dois condutores na outra ponta, que ¨¦ conhecida como junta fria. Essa diferen?a de potencial na ordem de milivolts ¨¦ medida e interpretada de acordo com os condutores utilizados para a fabrica??o do sensor. O resultado obtido com as lineariza??es e compensa??es ¨¦ a temperatura da junta quente do termopar. ?

Diversos tipos de termopar est?o dispon¨ªveis no mercado, sendo os tipos K, J, E, T e N os mais comuns, devido ao seu baixo custo quando comparados aos termopares feitos de metais nobres, como os tipos B, R e S, utilizados em aplica??es mais especificas e usualmente de altas temperaturas.??

Termopares s?o especialmente ideais para aplica??es de alta temperatura, s?o mais baratos do que as termoresist¨ºncias em sua maioria e podem ser feitos em constru??es menores. Ainda, possuem resposta?mais r¨¢pida ¨¤ varia??o de temperatura e apresentam maior durabilidade quando expostos a vibra??o e choque. ?

 

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Liga??o direta ou atrav¨¦s de transmissor???

Normalmente, s?o consideradas duas possibilidades de conex?o quando se desenvolve um sistema de medi??o de temperatura. Uma ¨¦ conectar diretamente o sensor a um instrumento de medi??o. A outra ¨¦ utilizar um transmissor de temperatura para converter o sinal do sensor em um sinal mais robusto, como um sinal de corrente (4-20 mA) por exemplo.??

Alguns engenheiros de campo acreditam, erroneamente, que a conex?o direta do sensor a um equipamento reduz custos e n?o apresenta impacto na qualidade da medi??o. Contudo, existem raz?es pelas quais considerar outras vari¨¢veis ao tomar a decis?o entre liga??o direta ou com transmissor.??

Reduzir custos com fia??o??

Quando o sinal de um termopar deve ser medido distante da junta quente, este sinal deve ser levado atrav¨¦s de cabos de extens?o ou compensa??o para garantir a sua confiabilidade. Cabos de extens?o ou compensa??o s?o caros e, em muitos casos, fr¨¢geis demais. Um par destes cabos especiais pode custar de 5 a 10 vezes mais do que um par de fios de cobre com o mesmo comprimento. Portanto, a economia aumenta proporcionalmente com a distancia de transmiss?o do sinal.??

Quando medimos uma termorresist¨ºncia a quatro fios com um transmissor de temperatura, apenas um par de fios ¨¦ necess¨¢rio para transmitir o sinal em longas distancias, e n?o quatro fios como na medi??o direta. Al¨¦m disso, uma vez que as termorresist¨ºncias variam sua resist¨ºncia com a temperatura, o impacto na qualidade da medida aumenta conforme o comprimento do cabo do sensor aumenta, devido ¨¤ resist¨ºncia el¨¦trica do condutor. Transmissores de temperatura usualmente compensam a resist¨ºncia el¨¦trica dos condutores atrav¨¦s de um algoritmo.??

Economia quanto ao investimento no sistema??

Grande parte dos dispositivos encontrados no mercado podem medir sinais anal¨®gicos padr?o em corrente e/ou tens?o. M¨®dulos de expans?o capazes de ler sensores espec¨ªficos s?o vastamente oferecidos, por¨¦m tem custo elevado. Al¨¦m do alto custo, um sistema utilizando um m¨®dulo de expans?o exigiria, ainda, a conex?o direta do sensor ao m¨®dulo, o que n?o ¨¦ recomendado por todas as outras raz?es j¨¢ mencionadas neste artigo.??

Proteger a medi??o de ru¨ªdo externo??

Os sinais oriundos de termopares e termorresist¨ºncias s?o suscet¨ªveis ao ru¨ªdo observado em plantas industriais, devido a sua baixa amplitude. Interfer¨ºncias eletromagn¨¦ticas est?o presentes em praticamente todo ambiente industrial e podem afetar o sinal medido quando se utiliza uma conex?o direta entre o sensor e o equipamento de medi??o. Transmissores s?o submetidos a testes de compatibilidade eletromagn¨¦tica para garantir que eles s?o capazes de eliminar qualquer interfer¨ºncia que possa afetar o sinal medido.??

Manuten??o e comissionamento??

Transmissores de temperatura permitem configura??o e diagn¨®stico de forma mais pr¨¢tica e r¨¢pida. Estas facilidades tornam o trabalho do engenheiro de campo mais eficiente na solu??o de problemas em um sistema de medi??o de temperatura. Al¨¦m disso, transmissores de temperatura geram sinais espec¨ªficos de sa¨ªda quando o sensor apresenta algum defeito ou problema de conex?o. Diversos transmissores s?o oferecidos com protocolos espec¨ªficos como HART?, IO-Link? ou at¨¦ mesmo uma porta de configura??o USB.??

Flexibilidade na escolha do sensor??

Transmissores de temperatura usualmente tem entrada universal, o que significa que eles podem ser configurados para que leiam uma grande variedade de sensores de temperatura. Isso torna a substitui??o do sensor mais f¨¢cil e acaba por reduzir o n¨ªvel de estoque de distribuidores e integradores. Se houver, por exemplo, a necessidade da altera??o da faixa de medi??o do sistema, o sensor pode ser substitu¨ªdo e o transmissor apenas reconfigurado para abranger a nova faixa.?

 

Evitando loops de terra?

Loops de terra s?o uma causa comum de ru¨ªdo e interfer¨ºncia em sistemas de medi??o de temperatura. Um loop de terra ocorre quando dois pontos aterrados emum mesmo circuito t¨ºm potencial diferente. Esse efeito ¨¦ observado normalmente em aplica??es com termopar aterrado, onde se requer r¨¢pida resposta ¨¤ varia??o de temperatura. ?

Os loops de terra podem ser evitados com a utiliza??o de transmissores de temperatura isolados. Este tipo espec¨ªfico de transmissor possui isola??o galvanica entre a entrada do sensor e a sua sa¨ªda anal¨®gica, esta isola??o impede a circula??o de corrente entre os dois lados do circuito, assim eliminando os loops de terra.?

 

 

Resumo??

Atualmente, o uso de transmissores em sistemas de medi??o de temperatura se torna cada vez mais comum e, em alguns casos, mandat¨®rio. Estes dispositivos, que existem em diferentes tipos de montagem, s?o solu??es com alto custo-benef¨ªcio devido ¨¤s mais novas tecnologias microprocessadas. Os benef¨ªcios n?o est?o ligados apenas ¨¤ redu??o de custo, mas ao ganho de efici¨ºncia na manuten??o, cabeamento, diagn¨®sticos e melhor qualidade de medi??o.?

 

Leia tamb¨¦m:

Sensor de temperatura: quais as diferen?as e como escolher

Evitando e corrigindo problemas de loops de terra

Medi??o de Press?o e a Metrologia

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sensor de temperatura Archives - Novus Blog //blog.ourarticlesource.com/como-fazer-qualificacao-termica-com-calibracao-acreditada-pela-cgcre-uma-divisao-do-inmetro/ Mon, 15 Aug 2022 14:53:51 +0000 //blog.ourarticlesource.com/?p=2206 Solu??o viabiliza qualifica??o t¨¦rmica confi¨¢vel em equipamentos para garantir dados e registros para auditorias em farmac¨ºuticas.

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Garantir informa??es precisas e exatas na qualifica??o t¨¦rmica depende de alguns fatores, inclusive a confiabilidade dos equipamentos utilizados e da calibra??o a que estes s?o submetidos periodicamente. Normas e diretrizes para controle de qualidade s?o exigentes e conduzir os processos de qualifica??o de maneira adequada assegura a continuidade em armaz¨¦ns farmac¨ºuticos e camaras frias.

Os parametros referentes ¨¤ efici¨ºncia do controle de temperatura s?o determinados pela RDC 430, resolu??o da Anvisa que confere boas pr¨¢ticas para transporte, distribui??o e armazenagem de medicamentos. Est?o descritos nesta resolu??o os pontos essenciais para que se atinja o padr?o de excel¨ºncia para atua??o neste segmento.

A Resolu??o da Diretoria Colegiada RDC 430 prev¨º a obrigatoriedade da qualifica??o t¨¦rmica de equipamentos, instala??es e transportes, especialmente para medicamentos termol¨¢beis.

Qualifica??o t¨¦rmica e calibra??o confi¨¢vel

A qualifica??o t¨¦rmica ¨¦ parte da comprova??o da garantia de conserva??o e viabilidade de termol¨¢beis at¨¦ o fim da cadeia de distribui??o e armazenamento. ¨¦ de suma importancia que os produtos mantenham as condi??es adequadas para sua efic¨¢cia, reduzindo perdas. Realiz¨¢-la parece complexo, mas h¨¢ uma solu??o capaz de viabilizar este processo de maneira mais r¨¢pida e ainda confi¨¢vel e assertiva.

Quando a temperatura ¨¦ um dos principais fatores de conserva??o, a qualifica??o t¨¦rmica deve atestar que camaras refrigeradas, freezers, geladeiras, refrigeradores e outros equipamentos estejam em pleno funcionamento. A temperatura precisa ser mantida dentro do padr?o estabelecido pelo fabricante para o fim a que se destina o equipamento.

qualifica??o t¨¦rmica

A calibra??o dos instrumentos para qualifica??o t¨¦rmica ¨¦ fundamental para garantir a confiabilidade dos dados coletados. A exig¨ºncia ¨¦ que esta calibra??o seja feita periodicamente j¨¢ que mesmo os mais confi¨¢veis sensores possam apresentar varia??o no desempenho com o passar do tempo.

A maleta de sensores para qualifica??o t¨¦rmica NCase ¨¦ um equipamento completo com a garantia de calibra??o do Laborat¨®rio de Metrologia NOVUS, acreditado pela CGCRE [Calibra??o ABNT NBR ISO/IEC 17025 CAL 0455]. Al¨¦m da calibra??o pr¨¦via ¨¤ entrega do novo equipamento, a equipe est¨¢ apta a realizar o servi?o periodicamente.

 

Saiba mais sobre qualifica??o t¨¦rmica confi¨¢vel

Leia tamb¨¦m:

10 passos para ter uma f¨¢brica de alta efici¨ºncia

Linha de SSR da NOVUS tem certifica??o da Underwriters Laboratories

NOVUS amplia ranges de transmissor de ultra baixa press?o diferencial ideal para salas limpas

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sensor de temperatura Archives - Novus Blog //blog.ourarticlesource.com/artigo-uma-solucao-para-cada-problema-a-escolha-adequada-para-o-monitoramento-do-meu-processo/ Sat, 01 Aug 2020 10:56:44 +0000 //blog.ourarticlesource.com/?p=343 Em uma era em que todos falam em IoT e Ind¨²stria 4.0 ¨¦ muito dif¨ªcil encontrar processos que n?o estejam

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Em uma era em que todos falam em IoT e Ind¨²stria 4.0 ¨¦ muito dif¨ªcil encontrar processos que n?o estejam sendo monitorados eletronicamente. Seja para evitar falhas humanas, seja para atender a exig¨ºncias de normas ou at¨¦ redu??o de custos, hoje todas as empresas est?o abandonando ou j¨¢ abandonaram as ultrapassadas anota??es em prancheta. O monitoramento de processos inteligente ¨¦ poss¨ªvel e acess¨ªvel!

Com a evolu??o da tecnologia, ¨¦ muito mais barato e seguro ter um equipamento monitorando o processo do que uma pessoa dedicada para realizar anota??es peri¨®dicas. Assim, n?o cabe mais a discuss?o sobre se devemos migrar o monitoramento do processo para um equipamento eletr?nico, mas sim qual o equipamento/tecnologia mais adequado para o processo.

Com isso, abordaremos neste artigo caracter¨ªsticas de diferentes equipamentos eletr?nicos com tal finalidade, bem como outras tecnologias dispon¨ªveis no mercado, de forma a ajudar na escolha do mais indicado para cada processo. Al¨¦m disso, trataremos tamb¨¦m de algumas boas pr¨¢ticas de configura??o e instala??o desses instrumentos.

Artigo escrito por Giuliano Bruno Martins Guarese,? coordenador de projetos.

Como fazer monitoramento de processos eficiente

Quando falamos em aquisi??o de dados, normalmente nos referimos a um equipamento destinado a resolver um determinado problema de uma aplica??o espec¨ªfica, ou seja, um processo que j¨¢ exista e precise ser monitorado.

Aplica??es t¨ªpicas de monitoramento s?o:

  • Contagem de pe?as produzidas em uma f¨¢brica para apontamento do controle de produ??o;
  • Monitoramento do fluxo de ¨¢gua que abastece uma casa para realiza??o de cobran?a mensal por uma concession¨¢ria de ¨¢gua;
  • Monitoramento do fluxo e press?o de ¨¢gua que abastece uma cidade para controle de fornecimento pela concession¨¢ria de ¨¢gua;
  • Monitoramento das temperaturas e press?es de diferentes partes de um mesmo processo para controle de qualidade;
  • Monitoramento da temperatura e umidade de galp?es de armazenagem de produtos (alimentos, medicamentos, produtos sens¨ªveis em geral, etc.) para atender a normas de vigilancia sanit¨¢ria;
  • Entre tantos outros.

Diante das infinitas aplica??es existentes em todo o mundo no que tange monitoramento de processos, todas se resumem a medir grandezas anal¨®gicas e/ou digitais, com uma determinada periodicidade, registrando-as e possibilitando um acompanhamento por meio de indica??o local ou remota. Assim, com o objetivo de escolher o equipamento mais adequado para cada processo, devemos descrever nosso problema em requisitos para posteriormente analisar as op??es de mercado que atendam os mesmos.

Abaixo seguem algumas dicas de perguntas que devem ser feitas para ajudar na escolha pelo equipamento correto:

Os pontos a serem monitorados do processo ficam muito distantes uns dos outros?

Se sim: dar prefer¨ºncia por equipamentos que permitam realizar leitura de m¨²ltiplos dispositivos por meio de alguma interface com protocolo de comunica??o padr?o de mercado (como Modbus RTU sobre RS485, por exemplo);

Se a resposta ¨¦ n?o, pode-se dar prefer¨ºncia por equipamentos que consigam monitorar todos os pontos necess¨¢rios do processo.

Preciso medir grandezas digitais?

Se sim, ¨¦ preciso escolher um equipamento que possua o n¨²mero de entradas digitais necess¨¢rias para o meu processo, conforme a sequ¨ºncia:

  • Qual tipo?
  • Contagem de pe?as: escolher por um equipamento que possua entrada digital com fun??o acumulador e/ou contagem m¨¦dia por intervalo de registro;
  • Medir vaz?o: escolher por um equipamento que consiga atender a frequ¨ºncia de pulsos m¨¢xima gerada pelo medidor de vaz?o e j¨¢ possua funcionalidade para calcular esse tipo de informa??o;
  • Medir volume: escolher por um equipamento semelhante ao do t¨®pico anterior e que possua funcionalidade de totaliza??o/acumula??o;
  • Registro de evento: escolher por um equipamento que disponha da funcionalidade de registro de eventos e que consiga registrar todos os eventos gerados pelo processo;
  • Nenhum dos anteriores: estudar melhor o processo e identificar se a grandeza que precisa ser medida n?o ¨¦ anal¨®gica ou se n?o ser¨¢ necess¨¢rio colocar um equipamento intermedi¨¢rio que permita a aquisi??o da grandeza desejada.

Se a resposta ¨¦ n?o, o equipamento a ser escolhido n?o precisa possuir entrada digital.

Preciso medir grandezas anal¨®gicas?

Caso sim: escolher um equipamento que possua o n¨²mero de entradas anal¨®gicas necess¨¢rias para o meu processo, conforme a sequ¨ºncia:

  • Qual tipo?
  • ?Temperatura: escolher por um equipamento que possua entrada para um sensor de temperatura que atenda ¨¤s necessidades de faixa de opera??o, resolu??o e exatid?o do meu processo (Termopar, Pt100, Pt1000, NTC, etc.);
  • Umidade: escolher por um equipamento que possua sensor de umidade integrado ou que o disponha como acess¨®rio e que atenda ¨¤s necessidades de faixa de opera??o, resolu??o e exatid?o do meu processo;
  • Press?o, Umidade, Temperatura, Corrente, Tens?o, Pot¨ºncia, Luminosidade, etc.: h¨¢ in¨²meros tipos de grandezas onde ser¨¢ necess¨¢rio utilizar um equipamento intermedi¨¢rio que obtenha a informa??o e a transmita via 0-20mA/4-20mA, 0-10V/0-5V, 0 50mV ou via algum protocolo de comunica??o. Nesses casos, ¨¦ poss¨ªvel utilizar uma entrada anal¨®gica do tipo linear que possibilite configurar a faixa de leitura de acordo com o que est¨¢ sendo transmitido. Assim, devo procurar por um equipamento que, em conjunto com o equipamento transmissor, atenda ¨¤s necessidades de faixa de opera??o, resolu??o e exatid?o do meu processo;
  • Nenhum dos anteriores: estudar melhor o processo e identificar se a grandeza que precisa ser medida n?o ¨¦ digital ou se n?o ser¨¢ necess¨¢rio colocar um equipamento intermedi¨¢rio que permita a aquisi??o da grandeza desejada.

Se a resposta ¨¦ n?o, o equipamento a ser escolhido n?o precisa possuir entrada anal¨®gica.

Al¨¦m de verificar as necessidades de aplica??o quanto aos tipos de dados a serem monitorados, tamb¨¦m ¨¦ preciso especificar as necessidades temporais da aplica??o:

  • – Qual a taxa de varredura dos canais de entrada ¨C de quanto em quanto tempo preciso conseguir ler todos os pontos de medi??o do meu processo?
  • – Qual a taxa de registros dos canais lidos ¨C de quanto em quanto tempo preciso realizar um registro de todos os pontos de medi??o para an¨¢lises futuras do meu processo?
  • – Qual o n¨²mero de registros que preciso armazenar ¨C por quanto tempo preciso ter os registros salvos em mem¨®ria?

Tecnologia certa em monitoramento de processos

T?o importante quanto conseguir realizar a medi??o correta (com resolu??o e exatid?o adequada) com o intervalo adequado, tamb¨¦m ¨¦ escolher um equipamento com a tecnologia apropriada. Se meu processo exige que os dados sejam registrados mesmo na falta de energia, devo procurar por um equipamento que possua pilhas de backup ou opere totalmente com elas.

Se os dados precisam ser publicados em um sistema supervis¨®rio ou nuvem, em tempo real, devo procurar por equipamentos que disponham de tal conectividade. Caso essa necessidade n?o exista, devo considerar a periodicidade com que algu¨¦m realizar¨¢ uma coleta manualmente, calculando para que o equipamento tenha mem¨®ria suficiente para armazenar os dados por esse per¨ªodo. Nesse caso, tamb¨¦m devo levar em considera??o a tecnologia que me permita realizar a coleta de uma forma mais conveniente, como via USB ou por bluetooth atrav¨¦s de um smartphone, por exemplo.

Tamb¨¦m s?o comuns processos que necessitem alguma indica??o local e/ou notifica??o de alarme para que a??es imediatas sejam realizadas. Portanto, deve entrar no conjunto de requisitos as necessidades ou n?o de:

? IHM para indica??o local;

? buzzer para notifica??o sonora de alarme;

? SMS para notifica??o de alarme;

? e-mail para notifica??o de alarme;

? sa¨ªda digital controlada por alarme;

? etc.

Dataloggers para monitoramento de processos

Dataloggers s?o dispositivos eletr?nicos desenvolvidos para armazenar periodicamente dados anal¨®gicos e/ou digitais com o intuito de possibilitar posterior an¨¢lise detalhada dos dados monitorados. Eles surgiram para atender ¨¤s infinitas aplica??es que existem e, a cada dia, novos modelos surgem para facilitar a vida dos usu¨¢rios finais, dando cada vez mais intelig¨ºncia ao dispositivo para que os processos possam ser automatizados.

De um modo geral, todos os dataloggers possuem um ou mais canais de monitoramento de processos anal¨®gico e/ou digital, mem¨®ria de registros e interface de comunica??o. Os mais completos, que se destinam a resolver aplica??es mais complexas, possuem m¨²ltiplos canais anal¨®gicos, m¨²ltiplos canais digitais, alguma interface com protocolo de comunica??o padr?o de mercado para permitir realizar leitura de m¨²ltiplos dispositivos, diversos protocolos de comunica??o, algumas sa¨ªdas para acionamento de carga, al¨¦m de permitirem programar l¨®gicas operacionais para a aplica??o desejada.

Na linha de Aquisi??o e Comunica??o de Dados da NOVUS, onde todo equipamento disp?e de software gratuito para configura??o, coleta e an¨¢lise dos dados, conseguimos encontrar as seguintes linhas de dataloggers:

Linha TagTemp

Dataloggers de temperatura com sensor integrado e que operam unicamente a bateria. S?o extremamente compactos (cabem no bolso) e vers¨¢teis, destinados a aplica??es de monitoramento de temperatura de alimentos e medicamentos, onde o intervalo entre registros superior a 1 minuto (necess¨¢rio para manter a autonomia da bateria) n?o ¨¦ um impedimento para a aplica??o. A linha disponibiliza modelos com interface USB ou NFC para coleta atrav¨¦s de notebook ou smartphone, tecnologias atuais que permitem, de uma maneira simples e pr¨¢tica, buscar os dados do dispositivo sem gastar energia das baterias.

Linha LogBox

Dataloggers robustos e compactos que operam a bateria e permitem aplica??es diversificadas. O LogBox RHT LCD existe para suprir necessidades de aplica??es de monitoramento de transporte, estocagem de perec¨ªveis, auditoria de processos, entre outras. Possui sensores de umidade e temperatura integrados com indica??o local em display LCD.

J¨¢ o LogBox AA ¨¦ um datalogger com 2 canais de entrada anal¨®gica universais para medi??o de sinais anal¨®gicos compat¨ªveis com uma vasta gama de sinais e sensores industriais, tais como Pt100, Termopares e sensores lineares (0-50mV, 0-10V, 0-20mA ou 4?20mA), permitindo in¨²meras aplica??es que necessitem monitoramento de at¨¦ duas grandezas anal¨®gicas.

Para permitir aplica??es que requerem tamb¨¦m monitoramento de grandezas digitais, tais como aplica??es no setor de saneamento, o LogBox DA possui, al¨¦m de uma entrada anal¨®gica linear configur¨¢vel (0-50mV, 0-10V, 0-20mA ou 4?20mA), normalmente utilizada para ligar um transmissor de press?o, uma entrada digital, que pode contar pulsos de at¨¦ 4kHz, servindo principalmente para o monitoramento de vaz?o.

Um modelo de LogBox para cada aplica??o

Linha LogBox Connect

A linha LogBox Connect ¨¦ a evolu??o da linha LogBox, provendo conectividade IoT ¨C do dispositivo ¨¤ NUVEM. Toda linha possui 1 canal digital configur¨¢vel para registro de eventos ou contagem de pulsos, para controle de pe?as produzidas ou medi??o de vaz?o e/ou volume. Al¨¦m da entrada digital, todos os modelos contam com at¨¦ 3 entradas anal¨®gicas universais configur¨¢veis (Pt100, Termopares e sensores lineares (0-50mV, 0-10V, 0-20mA ou 4?20mA)), uma sa¨ªda digital configur¨¢vel para ser acionada por alarme, indica??o local atrav¨¦s de um display LCD e buzzer para notifica??o local de alarmes. Todos esses canais de entrada e sa¨ªda existem para atender a uma vasta gama de aplica??es, permitindo, inclusive, configurar pequenas l¨®gicas particulares. Al¨¦m de todos poderem ser alimentados por fonte externa 10 a 30 V, cada um dos equipamentos da linha se destaca por peculiaridades que se destinam a aplica??es distintas.

O LogBox BLE pode ser operado totalmente a bateria, sendo a solu??o perfeita de mobilidade, pois sua coleta pode ser realizada n?o s¨® por notebook pela interface USB, mas tamb¨¦m por smartphone (Android ou iOS) atrav¨¦s da interface BLE (Bluetooth Low Energy). Os aplicativos de coleta, al¨¦m de darem mobilidade e permitirem r¨¢pida an¨¢lise dos dados, permitem ao equipamento se comunicar com sistemas em NUVEM, pois, atrav¨¦s deles, ¨¦ poss¨ªvel publicar todos os dados coletados na NOVUS Cloud para an¨¢lise distribu¨ªda dos processos monitorados.

J¨¢ o LogBox Wi-Fi, com um conceito mais integrado a sistemas, possui diversos protocolos de comunica??o implementado em sua interface Wi-Fi. Com ele ¨¦ poss¨ªvel realizar sua integra??o autom¨¢tica com sistemas em NUVEM, tais como NOVUS Cloud e AWS, al¨¦m de sistemas com protocolo MQTT ou sistemas legados com protocolo Modbus TCP. Al¨¦m disso, o equipamento tamb¨¦m permite que os alarmes configurados sejam notificados por meio de e-mail. Assim, com o LogBox Wi-Fi, basta integr¨¢-lo com o sistema desejado, utilizando a infraestrutura de rede Wi-Fi local para que n?o seja necess¨¢rio realizar manualmente coleta dos dados monitorados pelo dispositivo. Apesar de o equipamento precisar de alimenta??o externa para conex?o em redes Wi?Fi, o equipamento conta com pilhas de backup que ir?o fornecer energia suficiente para que siga por mais de um ano monitorando o processo mesmo em faltas de energia, realizando a publica??o dos dados retidos em mem¨®ria assim que a energia e conex?o com o sistema for reestabelecida.

Ainda, o LogBox 3G se baseia integralmente em sistemas em NUVEM, possuindo conex?o direta com a NOVUS Cloud, onde ¨¦ poss¨ªvel acess¨¢-lo para configura??o e/ou coleta local (atrav¨¦s da USB) ou remotamente (atrav¨¦s da NOVUS Cloud). ¨¦ o equipamento perfeito para aplica??es distribu¨ªdas em que seja necess¨¢rio monitorar processos remotos sem conectividade Wi-Fi. Com ele, basta inserir um SIM CARD com plano de dados habilitado, realizar as conex?es de alimenta??o e sensores no equipamento e cadastr¨¢-lo na NOVUS Cloud atrav¨¦s do software NXperience para ter acesso de qualquer lugar do mundo. Al¨¦m disso, ele possui um modelo alternativo com geolocaliza??o por GPS, contribuindo para aplica??es que necessitem o monitoramento da localiza??o da mercadoria. Para que o processo nunca deixe de ser monitorado, em uma eventual falta de energia, ele mant¨¦m a varredura dos sensores e publica??o na NUVEM por algumas horas atrav¨¦s de baterias internas que s?o recarregadas automaticamente quando a energia ¨¦ reestabelecida.

Fieldlogger

O Fieldlogger ¨¦ o datalogger mais vers¨¢til da linha da NOVUS, sendo muitas vezes utilizado no lugar de CLPs para monitoramento de processos e execu??o de pequenas tarefas. Seus 8 canais de entrada anal¨®gica universais, 8 canais de entrada/sa¨ªda digital configur¨¢veis, dois rel¨¦s e interface RS485 para leitura de at¨¦ 64 dispositivos remotos por Modbus RTU permitem monitorar uma infinidade de processos. Al¨¦m disso, possui slot de expans?o de mem¨®ria por cart?o SD, permitindo gravar at¨¦ 16 GB de dados; interface USB OTG para coleta dos dados via pendrive; display gr¨¢fico para visualiza??o local do processo; e interface Ethernet para gerenciamento remoto do processo atrav¨¦s de in¨²meros protocolos, dispondo de diversas funcionalidades atrav¨¦s dos protocolos Modbus TCP, HTTP, FTP, SMTP, SNMP, etc. Por todas essas caracter¨ªsticas, ¨¦ o equipamento perfeito para o monitoramento de grandes processos que necessitem registro de um grande n¨²mero de pontos, podendo ser eles tanto anal¨®gicos quanto digitais, estando pr¨®ximos ou distantes do equipamento, onde, nesse ¨²ltimo caso, ¨¦ poss¨ªvel utilizar equipamentos auxiliares que comuniquem como escravos de uma rede Mobdus RTU. Al¨¦m disso, em fun??o das in¨²meras configura??es de alarme e sa¨ªdas digitais dispon¨ªveis no equipamento, ¨¦ poss¨ªvel implementar pequenas l¨®gicas de controle para a aplica??o.

Dicas de boas pr¨¢ticas de instala??o

Ap¨®s realizar o levantamento dos requisitos do processo que se precisa monitorar e conhecer os dataloggers dispon¨ªveis no mercado, j¨¢ ¨¦ poss¨ªvel escolher o mais adequado para resolver a aplica??o. Agora, basta a escolha dos sensores e transmissores adequados para medir as vari¨¢veis anal¨®gicas e digitais e realizar a instala??o do conjunto.

? Leia com aten??o o manual de usu¨¢rio dos equipamentos a serem utilizados, eles podem conter dicas importantes para seu processo e evitar falhas na instala??o;

? Condutores de sinais eletr?nicos e anal¨®gicos devem percorrer a planta separados dos condutores de sa¨ªda e de alimenta??o, se poss¨ªvel em eletrodutos aterrados;

? A alimenta??o dos instrumentos deve vir de uma rede pr¨®pria para instrumenta??o;

? ¨¦ recomend¨¢vel o uso de FILTROS RC (supressor de ru¨ªdo) em bobinas de contactoras, solen¨®ides, etc.;

? Em aplica??es de controle, ¨¦ essencial considerar o que pode acontecer quando qualquer parte do sistema falhar. Os dispositivos internos dos equipamentos n?o garantem prote??o total;

? Na escolha de sensores de temperatura, procure pelo tipo que disponibilize melhor resolu??o na faixa de medi??o do processo;

? Ao utilizar sensores do tipo Pt100 ou Pt1000, d¨º prefer¨ºncia para utiliz¨¢-los com 3 ou 4 fios, assim, al¨¦m de possibilitar ao equipamento indicar falha no rompimento do sensor, tamb¨¦m permite que ele calcule e compense a resist¨ºncia de cabo, que, se n?o compensada, pode representar alguns ¡ãC de erro na leitura do sensor.

? Ao utilizar sensores do tipo termopar, lembre-se de utilizar o cabo de compensa??o correto desde o sensor at¨¦ o equipamento de medi??o. Para esses tipos de sensores, os equipamentos possuem um sensor interno de temperatura (chamado de junta fria) que ¨¦ utilizado para compensar a temperatura na jun??o entre o elemento termopar e o borne de conex?o com o equipamento. Se n?o utilizado o cabo de compensa??o correto, a diferen?a de temperatura entre o elemento sensor e o equipamento aparecer¨¢ como um erro em ¡ãC na leitura.

? Elementos sensores possuem um sinal muito fraco e s?o suscet¨ªveis a ru¨ªdos eletromagn¨¦ticos, podendo apresentar oscila??o na leitura. Por isso, se algum ponto de medi??o ficar muito distante do datalogger, utilize um transmissor 4-20mA ou 0-10V para transmitir o sinal at¨¦ o datalogger.

Como evitar problemas na instala??o devido ao terra comum dos canais do aparelho?

Nos aparelhos em que h¨¢ mais de um canal de entrada, normalmente o terra dos canais ¨¦ comum a eles, ou seja, os terminais negativo (“-“) dos canais est?o internamente interligados. Dessa forma, ao medir sinais de corrente (tipicamente sinais oriundos de transmissores), deve-se tomar cuidado na liga??o para que n?o haja interfer¨ºncia entre eles.

A forma correta de liga??o ¨¦ sempre deixar o instrumento de medi??o (com os terras comuns) “por ¨²ltimo” no caminho da corrente, ou seja, com os negativos das entradas ligados diretamente ao negativo da fonte de alimenta??o. Isso evita que haja interfer¨ºncia das diferentes correntes nos canais de entrada.

 

Agora ficou f¨¢cil escolher o registrador que mais se encaixa no seu projeto de monitoramento de processos. Por¨¦m, nada adianta ter o produto mais adequado se os sensores n?o forem os corretos. Assista nosso webinar sobre este assunto e acerte em todas as etapas da sua instala??o!

 

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